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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Como sabemos que o universo está se expandindo?




A intensidade de luz emitida pelas supernovas – explosão de estrelas com mais de 10 vezes a massa do Sol – fora da nossa galáxia é uma evidência dessa expansão. Primeiro, os astrônomos calculam a quantidade de luz que o fenômeno deveria produzir. Depois, eles comparam o valor com a luminosidade efetiva que chegou à Terra.

Geralmente, a luz observada é menos intensa do que o esperado, o que comprova que aquela supernova (e, consequentemente, a galáxia da qual faz parte) está se afastando de nós. Mas não para por aí. Em conjunto com os dados obtidos desde 1929, quando o astrônomo Edwin Hubble descobriu que o Universo está em expansão, nota-se que a velocidade deste deslocamento tem aumentado. A força responsável é a “energia escura”: um dos grandes enigmas recentes da astronomia.



Upgrade ocular

Usados desde o século 17, os telescópios óticos ampliaram a visão que o homem tinha do espaço, mas só funcionavam para a luz visível. A radiação eletromagnética emitida pelas estrelas fora dessa faixa, como em raios X e infravermelhos, só foi captada por telescópios inventados no século 20. Hubble se aproveitou disso para ampliar os limites da astronomia.


Tirando onda

Ao analisar a luz das galáxias, Hubble notou que o comprimento de onda de cada uma variava. Esse comportamento das ondas eletromagnéticas, chamado de efeito Doppler cosmológico, já havia sido comprovado em outros tipos de ondas, como as sonoras: o comprimento de onda de uma fonte em movimento diminui ao se aproximar de um referencial, e aumenta ao se afastar dele.

Vaivém universal

Como no espectro eletromagnético visível o comprimento de onda aumenta do violeta para o vermelho, quando a luz de uma galáxia é observada mais avermelhada do que deveria ser, ela está se afastando da Terra. A maioria das galáxias se move assim. Já quando a luz tende para o azul, indica que ela está se aproximando, como é o caso de Andrômeda.

Valor reconhecido

Com esses resultados, Hubble criou a base para a teoria do Big Bang, estabelecida em 1946, e cravou a Lei de Hubble: a velocidade de uma galáxia em relação a outra é proporcional à distância entre elas. Ele morreu em 1953, e foi homenageado ao ter seu nome batizando o primeiro telescópio espacial, colocado em órbita em 199

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