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sábado, 25 de abril de 2015

Lixo Espacial




O espaço celeste está se tornando um terreno valorizado. Principalmente a chamada órbita geoestacionária, que corre acima da linha do Equador, onde pairam os satélites de comunicação. 

Garantir espaço nessa órbita é cada vez mais estratégico. Para um satélite cobrir o território brasileiro, por exemplo, ele precisa ficar em uma posição de onde dê para “enxergar” todo o país.

A faixa é regulada pela International Telecommunication Union (ITU), da ONU. Com o aumento na procura de vagas lá em cima, o perigo é que o céu se torne um território à venda, palco de monopólios e especulações financeiras.

E aqui algumas curiosidades sobre o assunto:

Dois satélites podem ocupar uma posição similar, desde que não operem na mesma freqüência. Eles podem ficar em linha, como se fossem carros num estacionamento

Quem controla os satélites na Terra são bases espaciais como a de Guaratiba, no Rio de Janeiro. Se um satélite precisa mudar de inclinação, ele é dirigido daqui

A órbita geoestacionária é um anel que circula a terra na linha do Equador, a uma altura de 36 mil km. Os satélites de comunicação estacionam ali porque precisam acompanhar a rotação do planeta e, nessa faixa, o esforço para mantê-los é menor. Hoje, há 241 satélites na órbita

O tempo de vida útil de um satélite é de 15 anos. Quando o combustível está prestes a acabar, a base aciona um propulsor que o lança para fora de órbita e ele acaba como lixo espacial

Os satélites azuis são dedicados aos sinais de rádio e TV. Amarelos são para transmissão de dados, internet e TVs pagas. O Brasil tem seis satélites na órbita, mas o céu acima de nosso país abriga outros 35, sendo 20 americanos.

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