Descobertas de planetas fora do Sistema Solar na Via Láctea tem acontecido regularmente de alguns anos para cá, com 403 encontrados desde o primeiro avistado em 1995.
No entanto, cientistas que estiveram estudando galáxias remotas, alguns até 10 bilhões de anos-luz de distância, acreditam que viram sinais de formação planetária dentro delas – a primeira grande evidência encontrada.
Erin Mentuch e uma equipe da Universidade de Toronto observaram 88 galáxias remotas, cada qual tão longe que a luz que chegava à Terra era de quando a galáxia tinha entre a metade e um quarto de sua idade atual, que é de 13,7 bilhões de anos. Isso é muito longe para estrelas individuais serem feitas.
Quando a equipe estudou os comprimentos de onda da luz emitida por essas galáxias, descobriu, como esperado, que atingiu dois principais comprimentos de ondas – um pequeno, a luz advinda de estrelas incandescentes, e um longo, o calor fraco vindo da poeira interestelar.
O que eles não esperavam era um terceiro comprimento de onda, com um pico menor entre eles, muito quente para ser poeira e muito frio para ser de estrelas.
A equipe diz que a fonte mais provável dessa radiação inesperada poderia ser “discos cincuntelares” – os enormes círculos de poeira, gás e rochas que vão se unir sob a sua própria gravidade em sistemas solares.
Roberto Abraham, outro membro da equipe, disse: “É o resultado mais surpreendente no qual eu já trabalhei”. Ele diz que a descoberta poderia mostrar se a taxa de formação de planetas mudou à medida que o Universo envelheceu.
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