Rumo à Lua
Depois de duas tentativas malsucedidas, a NASA finalmente lançou aquele que é o seu foguete mais poderoso de todos os tempos.
O veículo de 100 metros de altura é composto pelo foguete SLS e pelo módulo Órion, ambos compondo a missão Artemis 1, a primeira viagem de uma nave em direção à Lua em mais de 50 anos.
O objetivo da missão é fazer o teste final do sistema que deverá levar astronautas de volta ao nosso satélite.
Embora o estrondo e a luz do foguete tenham chamado mais a atenção, a maior novidade desta missão está na série de manobras importantes que precisaram ser realizadas já no espaço, a fim de colocar a cápsula Órion no caminho certo para a Lua.
Agora, a missão conta apenas com seu módulo de propulsão, fabricado pela Agência Espacial Europeia (ESA).
A nave está sendo enviada em uma excursão de 26 dias, que a levará ao que é chamado de órbita retrógrada distante na Lua.
No seu ponto mais próximo, a cápsula estará a meros 100 km da superfície lunar; no seu ponto mais distante, a Órion estará a até 70.000 km da superfície, que será o mais distante da Terra que qualquer espaçonave com classificação "tripulável" já se aventurou.
Retorno quente
A cápsula deve voltar à Terra cerca de três semanas e meia a partir de agora, em 11 de dezembro.
É quando então ocorrerá um dos principais eventos de toda a missão.
Os engenheiros estão mais preocupados em saber como o escudo térmico da Órion vai lidar com as temperaturas extremas que encontrará na reentrada na atmosfera do nosso planeta.
Isto porque, vindo de tão longe, a cápsula chegará muito rápido - a 38.000 km/h, ou 32 vezes a velocidade do som.
O escudo em sua parte frontal deverá lidar com temperaturas próximas de 3.000 ºC.
Enquanto isso, prosseguem os estudos para escolher o local de pouso na Lua para a futura missão Artemis que seguirá tripulada.
Fonte: Inovação Tecnológica
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