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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

NASA, ESA revelam conto da morte, poeira na constelação de Orion

 

 Esta imagem infravermelha da Nebulosa de Orion apresenta muita poeira, mas nenhuma estrela. Nesses comprimentos de onda infravermelhos, é possível ver pontos quentes onde novas estrelas estão se formando, enquanto estrelas brilhantes e massivas invisíveis esculpiram cavernas de espaço vazio. Créditos: ESA/NASA/JPL-Caltech

Duas enormes cavernas que dominam a nuvem foram esculpidas por estrelas gigantes (invisíveis nesta imagem) que podem liberar até um milhão de vezes mais luz do que o nosso Sol. Toda essa radiação quebra os grãos de poeira lá, ajudando a criar o par de cavidades. Grande parte da poeira restante é varrida pelos ventos das estrelas ou quando as estrelas morrem mortes explosivas como supernovas.

A luz azul nessas áreas indica poeira quente. Observadas naluz infravermelha – uma gama de comprimentos de onda fora do que os olhos humanos podem detectar – as vistas foram fornecidas peloTelescópio Espacial Spitzeraposentado da NASA e pelo Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE), que agora opera sob o apelido NEOWISE. O Spitzer e o WISE foram gerenciados pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia.

Ao redor da borda das duas regiões cavernosas, a poeira que aparece verde é um pouco mais fria. O vermelho indica poeira fria que atinge temperaturas de cerca de menos 440 Fahrenheit (menos 260 graus Celsius). A luz vermelha e verde mostra dados do agora aposentado Telescópio Espacial Herschel, um observatório da ESA (Agência Espacial Europeia) que capturou comprimentos de onda de luz nas faixas de infravermelho distante e micro-ondas, onde a poeira fria irradia.

O grande espelho de Herschel forneceu vistas de alta resolução dessas nuvens, que estão cheias de contornos, cantos e fendas. A poeira fria aparece principalmente nos arredores da nuvem de poeira, longe das regiões onde as estrelas se formam. Entre as duas regiões ocas estão filamentos alaranjados onde a poeira se condensa e forma novas estrelas. Com o tempo, esses filamentos podem produzir novas estrelas gigantes que mais uma vez remodelarão a região.

Fonte: nasa.gov

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