Sonda chegará a asteroide em dezembro. Após extensa pesquisa, deve recolher amostra de superfície e enviar à Terra.
Após quase dois anos de viagem, o Explorador de Origens, Interpretação Espectral, Identificação de Recursos e Regolito Seguro (OSIRIS-REx), observou pela primeira vez o asteroide Bennu, seu alvo, e iniciou a aproximação final. Iniciando a campanha de operações no asteroide a câmera PolyCam obeteve a imagem a 2,2 mi km, no último dia 17.
A sequência de cinco imagens acima foi obtida pela câmera PolyCam por uma hora para fins de calibração para auxiliar a equipe de navegação da missão com navegação ótica. Bennu é visto movendo-se contra estrelas da constelação de Serpente.
Esta será a primeira missão da NASA a visitar um asteroide próximo da Terra, pesquisar sua superfície, coletar uma amostra e trazê-la com segurança à Terra. A nave viajou 1,8 bi km desde seu lançamento, em 8 de setembro de 2016, e deve chegar a Bennu em 3 de dezembro.
“Agora que a OSIRIS-REx está próxima o bastante para observar Bennu, a equipe da missão passará os próximos meses aprendendo tanto quanto possível sobre tamanho, forma, características superficiais e proximidades de Bennu antes da espaçonave chegar ao asteroide”, disse Dante Lauretta, investigador principal da missão na Universidade do Arizona, em Tucson. “Após passar tanto tempo me planejando para este momento, não posso esperar para ver o que Bennu nos revela.”
Enquanto a nave se aproxima do asteroide, ela usará seus instrumentos científicos para reunir informações sobre Bennu. A carga científica da OSIRIS-REx é composta pelo conjunto de cameras OCAMS (PolyCam, MapCam e SamCam), o espectrômetro térmico OTES, o espectrômetro infravemelho e ótico OVIRS, o altímetro a laser OLA e o espectrômetro de raios X REXIS.
Durante a fase de aproximação, a nave observará regularmente a área ao redor do asteroide em busca de plumas de poeira e satélites naturais e estudará a luz e as características espectrais de Bennu.
A partir de 1º de outubro, a OSIRIS-REx executará uma série de quatro manobras de aproximação, reduzindo sua velocidade para alcançar a órbita de Bennu ao redor do Sol. Em meados de outubro, será ejetada a cobertura de proteção do braço coletor de amostras e o braço será extendido e fotografado pela primeira vez no espaço.
O conjunto OCAMS deve revelar a forma geral do asteroide no fim de outubro e revelar traços de sua superfície em meados de novembro.
Após chegar a Bennu, a nave passará o primeiro mês realizando sobrevoos dos polos e do equador do asteroide a distancias que variam de 19 a 7 km. Estas manobras permitiram a primeira medida direta da massa do astro e observações muito próximas da superfície. Também será uma oportunidade para a equipe de navegação da missão adquirir experiências com navegação próxima ao asteroide.
“A baixa gravidade de Bennu proporciona um desafio único para a missão”, disse Rich Burns, gerente de projeto da OSIRIS-REx no Centro de Voo Espacial Goodard, da NASA, em Greenbelt, Maryland. “Com cerca de 0,3 milhas [500 m] de diâmetro, Bennu será o menor objeto que qualquer espaçonave já orbitou.”
A nave pesquisará o asteroide extensivamente antes da equipe identificar dois locais possíveis para amostragem, marcada para o início de julho de 2020. Exames mais detralhados destes locais permitirão que a equipe escolha um. Após a coleta de amostras, a nave voltará para a Terra e ejetará a uma Cáspula de Retorno de Amostras, que pousará no deserto de Utah em setembro de 2023.
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