Os módulos espaciais infláveis são uma proposta para instalar habitats com imenso espaço na orbita terrestre a um custo bem mais baixo do atualmente possível. Ao contrario dos módulos atuais da Estação Espacial Internacional (EEI), que têm de ser construídos e lançados já terminados, os módulos insufláveis iriam dobrados no foguetão. Ao atingirem a orbita, seriam enchidos com um gás, como o azoto, para se expandirem até ao seu tamanho total. Estima-se que um só módulo insuflável poderia um dia ter o potencial de se expandir para o tamanho total da EEI – mais ou menos o equivalente a um campo de futebol americano, que tem cerca de cem metros de largura.
Na vanguarda da tecnologia espacial insuflável está a Bigelow Aerospace. Esta empresa já lançou e testou dois módulos no espaço – Genesis I e II (em 2006 e 2007, respetivamente) -, que provaram que os módulos insufláveis são tão fiáveis, se não mais, que os seus congéneres de metal. Num teste, a Bigelow descobriu que os módulos em tecido Kevlar eram mais resistentes a impactos de micrometeoroides que as coberturas dos módulos da EEI. O próximo veículo espacial da Bigelow será o módulo Sundacer, a ser lançado em 2014. Será o primeiro módulo insuflável em orbita à volta da Terra capaz de suportar seres humanos a bordo.
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