Se a distância fosse aumentada, a Terra teria de diminuir a sua velocidade tangencial para se manter em órbita. Isto significa que o ano teria de ser maior. A maior distância do Sol a radiação recebida seria insuficiente para manter a biosfera e a maior parte dos seres vivos morreria. É provavel que só restassem alguns vegetais como os musgos e líquens na terra e alguns tipos de algas no mar. Se a velocidade atual fosse mantida, a Terra espaparia do campo gravitacional do Sol e sairia do sistema solar.
Ao contrário, se a distância fosse diminuída, a velocidade tangencial da Terra teria de ser aumentada, para que a Terra continuasse em órbita. O ano seria menor. O aumento da radiação aumentaria a temperatura, destruindo o equilíbrio da biosfera. Mantida a velocidade atual, a Terra cairia no Sol.
O atrito das marés está fazendo com que a rotação da Terra diminua a velocidade de rotação, mais ou menos 1 segundo por século. Se a distância da Terra ao Sol fosse diminuída, este efeito aumentaria, freando mais e reduzindo a rotação mais depressa.
Para que a Terra continuasse em órbita, deveríamos obedecer a terceira lei de Kepler: o quadrado de período de revolução é proporcional ao cubo da distância. Então uma distância maior implica em um ano maior, uma distância menor implica em um ano menor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário