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quinta-feira, 1 de maio de 2014

E se houvesse vida em Júpiter ?



Certa vez, a nossa lista de componentes-chave necessários para a vida era muito mais rigorosa. Hoje em dia, sabemos que não, especialmente após a descoberta de certas bactérias prosperando em profundas aberturas geotérmicas no fundo dos oceanos, onde as temperaturas podem ultrapassar os 100 graus Celsius.

Independentemente disso, quando você pensa em vida fora da Terra vida, Júpiter provavelmente não é o primeiro lugar que vem à mente. É essencialmente uma gigantesca bola de gás, certo? Não há como a vida se desenvolver lá.

Mas isso pode estar errado. Um experimento feito no início dos anos 50 – conhecido como o experimento de Miller-Urey – demonstrou que podemos produzir compostos orgânicos, um pré-requisito para a vida, com alguns relâmpagos e compostos químicos certos. Considerando essas informações e o fato de que Júpiter já atende a vários requisitos, como ter água (Júpiter pode até ter o maior oceano de água em nosso sistema solar), metano, hidrogênio molecular e amônia, é possível que o gigante de gás possa suportar a vida.

Dito isto, Júpiter tem a maior pressão atmosférica do que qualquer planeta do nosso sistema solar. Ele também tem fortes ventos que poderiam, hipoteticamente, ajudar a circular os compostos apropriados. Alguns pesquisadores sugerem que formas de vida baseadas em amônia poderiam prosperar em algumas nuvens na atmosfera superior, região onde a temperatura e pressão permitiram que uma camada de água líquida existisse.

Carl Sagan foi um grande defensor dessa idéia, e não descartava a possibilidade de formas extremas de vida vivendo em Júpiter. Na sua opinião, as formas de vida que vivem na atmosfera de Júpiter são diversas, cada uma desempenhando um papel necessário na cadeia alimentar jupteriana.

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