Astrônomos observaram pela primeira vez como a água chega a planetas em formação. O Telescópio Espacial Spitzer flagrou uma imensa quantidade do ingrediente básico da vida como conhecemos (cerca de cinco vezes o total que existe nos oceanos da Terra) em um jovem sistema estelar. A água, em forma de vapor, está “chovendo” e atingindo o disco de poeira onde planetas vão se formar. Batizado apenas de NGC 1333-IRAS 4B, o sistema estelar cresce, como uma lagarta, dentro de um casulo, feito de gás e poeira. Dentro dele, está o disco que fornece o material básico para a formação planetária. O gelo da parte externa desse casulo é a origem da água que vira vapor ao atingir o disco. “Na Terra, a água veio de asteróides e cometas. Água também existe em forma de gelo nas densas nuvens que formam estrelas. Agora, vemos que essa água, caindo em forma de gelo de um casulo de um jovem sistema estelar em direção ao seu disco, se vaporiza na chegada. Esse vapor, mais tarde, vai congelar e ser encontrado em asteróides e cometas”, diz Dan Watson, da Universidade de Rochester, o líder do estudo que apareceu na revista “Nature”.
domingo, 18 de maio de 2014
Telescópio flagra ‘chuva’ em sistema estelar
Astrônomos observaram pela primeira vez como a água chega a planetas em formação. O Telescópio Espacial Spitzer flagrou uma imensa quantidade do ingrediente básico da vida como conhecemos (cerca de cinco vezes o total que existe nos oceanos da Terra) em um jovem sistema estelar. A água, em forma de vapor, está “chovendo” e atingindo o disco de poeira onde planetas vão se formar. Batizado apenas de NGC 1333-IRAS 4B, o sistema estelar cresce, como uma lagarta, dentro de um casulo, feito de gás e poeira. Dentro dele, está o disco que fornece o material básico para a formação planetária. O gelo da parte externa desse casulo é a origem da água que vira vapor ao atingir o disco. “Na Terra, a água veio de asteróides e cometas. Água também existe em forma de gelo nas densas nuvens que formam estrelas. Agora, vemos que essa água, caindo em forma de gelo de um casulo de um jovem sistema estelar em direção ao seu disco, se vaporiza na chegada. Esse vapor, mais tarde, vai congelar e ser encontrado em asteróides e cometas”, diz Dan Watson, da Universidade de Rochester, o líder do estudo que apareceu na revista “Nature”.
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