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domingo, 5 de janeiro de 2025

Como chegaram à conclusão de que Júpiter e Saturno eram planetas gasosos sem superfícies, e que não podemos nem ao menos entrar em suas atmosferas?

 Não sei muito sobre Saturno, mas já li bastante sobre Júpiter.

Em meados da década de 90, a sonda Galileo mergulhou na atmosfera jupiteriana. A coitada começou a apresentar sérios problemas técnicos 58 minutos após iniciar a descida, e a sonda Juno, que se encontra em órbita ao redor do gigante, também “morrerá” quando eventualmente penetrar em direção ao núcleo do planeta. Descansem em paz, Galileo e Juno.

Júpiter é tipo isso:

Entrar em suas atmosferas até poderemos no futuro. O problema é o depois. Segundo os cientistas, após atravessarmos a atmosfera de Júpiter, nós encontraríamos um gigantesco oceano de hidrogênio metálico líquido — que possui apenas 60% da densidade da água e se comportaria e teria uma aparência semelhante ao mercúrio. Evidentemente, seria impossível caminhar sobre esse mar metalizado, então teríamos que mergulhar por milhares de quilômetros até chegar ao núcleo do planeta.

Porém, ninguém, por motivos óbvios, sabe afirmar como é esse núcleo (por isso o ponto de interrogação na imagem). Deve ter, mais ou menos, o tamanho da Terra, pode não ser sólido e, com certeza, é muito, mas muito quente, composto de rochas e metais derretidos.

Entretanto, algo é curioso. Diferentemente da Terra, quanto mais fundo você vai em Júpiter, mais sua temperatura cai devido à queda da pressão e ao aumento na velocidade dos ventos. Nas camadas mais altas de sua atmosfera, as temperaturas rondam os 630 °C.

Já sobre Saturno, achei isso aqui:

Seu núcleo, acredita-se, é composto por rochas, mas o planeta é basicamente cercado por hélio e hidrogênio e não tem uma superfície sólida. Sua tonalidade é amarela e os famosos anéis, observados pela primeira vez por Galileu Galilei, em 1610, são um grande mistério à parte: existem teorias sobre a origem deles, mas nenhuma delas foi confirmada por enquanto.

Quatro naves já passaram pelo planeta e a última, que chegou em 2004, ainda hoje produz estudos e análises sobre Saturno e suas luas, além da sonda Cassini — que começou suas atividades em 1997 e deve se aposentar em 2017.

Descansem em paz Galileo, Juno e Cassini.

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