É a frequência (energia) da dos pacotes de luz (fotões), e não a intensidade daquela, que determina se os elétrons serão ejetados,
Os físicos clássicos do século XIX descobriram que a luz podia fazer com que eletrões dum material se liberassem. Era o Efeito Fotoelétrico. Que precisava ser entendido e quantificado.
Eles esperavam que se bombardeassem o material com uma luz cada vez mais forte, mais eletrões se libertariam e cada vez mais energéticos eles seriam. Também esperavam que com uma luz fraquinha levasse algum tempo a soltar o primeiro eletrão.
Mas não era nada disso que acontecia…
Na realidade os eletrões só são deslojados por fotões com uma frequência (energia) mínima limite (para cada material). Abaixo desse limite, nenhum elétron é emitido independentemente da intensidade da luz ou do tempo de exposição a essa luz.
Para fazer sentido ao fato de que a luz liberta eletrões mesmo quando fraquinha, e que uma luz forte mas duma frequência baixa nada liberta, Albert Einstein propôs que um feixe de luz seria uma coleção de pacotes (ondas individuais), que foram chamados de fotões, e cada um teria a sua frequência, ou seja, a sua energia.
Só quando os fotões têm a frequência (energia individual) suficiente para cada material é que é possível libertar eletrões.
Aqui vão exemplos da energia (medida em eletrões-Volt) mínima necessária para alguns materiais:
Foi por esta descoberta que Albert Einstein recebeu o prêmio Nobel de Física de 1921 por "suas contribuições para a física teórica e, especialmente, por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico."
E espantem-se … nunca pelas suas Teorias da Relatividade (especial de 1905 e geral de 1915).
Agora, voltando à pergunta, como é que os eletrões conseguem emitir fotões?
Após serem "excitados" os eletrões, ao voltarem à sua posição inicial têm que libertar a mesmíssima energia que os excitou, emitindo um fotão com essa mesma frequência.
O caminho de volta, o reverso da medalha, a devolução do "empréstimo".
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