O grande objetivo do Large Hadron Collider, o LHC, é encontrar uma única partícula, chamada de bóson Higgs – também conhecida como a partícula divina. Mas novas evidências sugerem que podem haver não apenas uma, mas cinco partículas divinas.
Você pode até se perguntar “mas no que isso muda a minha vida”? Se existirem cinco partículas como a bóson Higgs, as leis da física serão mudadas.
Primeiro é importante esclarecer que a partícula divina não tem nada a ver com Deus. O apelido vem da importância que ela tem para a física que conhecemos – é essa partícula sub-atômica que explica porque todas as outras partículas têm massa (em termos gerais).
Por décadas cientistas tentam detectar “a bichinha”, mas até agora ninguém teve sucesso.
A idéia de que pode existir mais de uma partícula divina vem de um experimento feito em outro acelerador de partículas, o Tevatron, localizado nos Estados Unidos (mais precisamente, em Illinois). O experimento, batizado de DZero, forçava colisões de prótons e antiprótons no Tevatron.
As colisões produziram mais pares de partículas de matéria do que de anti-matéria – essa “assimetria” não pode ser explicada pelo modelo de física atual, mas pode existir se houverem múltiplas partículas de bóson Higgs. Elas teriam aproximadamente a mesma massa, mas cargas elétricas diferentes.
O modelo físico atual pode explicar o que conhecemos como quatro forças fundamentais, a gravidade e a matéria (não a matéria escura, que, estima-se, forma 25% do universo), então muitos físicos já o consideram defasado. Um novo modelo, que englobasse novas partículas divinas, talvez pudesse explicar nosso universo com mais exatidão.
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