As descobertas notáveis de Albert Einstein ficaram notórias pela quantidade: foram vários teses e ensaios relevantes que influenciaram mudanças em muitos tópicos da física. Por essa razão, embora haja muito material sobre ele disponível na web, não é tarefa fácil reunir material sobre todos os seus estudos. Será que é possível compilar o máximo do que ele produziu em vida?
Para enfrentar esse desafio, a Universidade Yale (New Haven, Connecticut), dos Estados Unidos, e a Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, conduziram dois projetos paralelos para catalogar o trabalho de Albert Einstein.
A iniciativa da Yale foi produzir uma vídeo-aula, com pouco mais de uma hora de duração, em que todo o trabalho teórico de Einstein é exposto no quadro negro, com exemplos ilustrativos e explicações didáticas. Este projeto foi denominado “Einstein para as massas”, ou seja, pretende levar os enunciados do cientista a todos que não dominam profundamente a física.
Se a faculdade americana produziu um histórico científico de Einstein em vídeo, a Universidade Hebraica faz o mesmo na linguagem escrita. Em uma coleção ainda em expansão, eles já reuniram mais de dois mil documentos a respeito do legado do físico, e a previsão é de que este número ultrapasse a casa dos 80 mil.
A novidade é que, no caso do trabalho de Israel, não há apenas documentos sobre o trabalho científico de Einstein, mas sim uma cronologia de sua própria vida particular. A trajetória do cientista, que criou-se judeu-alemão, é explorada em detalhes como as relações com sua mãe, esposa e outras mulheres, suas visões sobre o conflito árabe israelense e seu olhar sobre o panorama da física.
No acervo, há destaques interessantes, tais como o primeiro manuscrito em que ele desenvolveu a famosa equação e = mc2. Você pode dar uma checada no que já foi levantado a partir deste arquivo online. [Open Culture]
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