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sábado, 23 de março de 2013

Aprenda a simular em casa a maior explosão do universo



A experiência que você vê nos vídeos é tão simples que pode até ser feita em aulas de física do ensino médio. Parece pouco impressionante, mas a física por trás dessas bolas explica uma das explosões mais incríveis que existe no universo: as estrelas supernovas.
A supernova é uma grande explosão que marca o fim da vida de uma estrela muito massiva. Essa explosão funciona da mesma maneira que as bolas. As estrelas queimam pela fusão de átomos em seu núcleo. Quanto mais pesados são os átomos fundidos, maior a estrela fica. A fusão de átomos pesados aumenta a quantidade e calor, e as camadas menos densas da estrela, na superfície, são sopradas para fora.
Isso continua enquanto as estrelas não se fundem com elementos mais pesados que o ferro. Até este ponto, os átomos em fusão lançam mais calor para fora do que consomem. Quando elementos mais pesados que o ferro começam a se fundir, cria-se uma reação endotérmica – que necessita de mais calor do que é lançado para fora.
Sem as camadas exteriores mais leves protegendo as camadas pesadas que saem, os elementos interiores da estrela entram em colapso. As camadas internas da estrela saltam para fora – assim como a bola mais pesada e densa. Então, elas empurram as camadas exteriores com grande velocidade. O resultado é que as camadas mais leves jorram para fora – assim como a bola pequena do vídeo.

Essa é a beleza da física: seja em um experimento simples ou em explosões grandiosas no universo, o princípio é o mesmo.

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