Dilatação do tempo e o paradoxo dos gêmeos
A velocidade não é o único fator que muda em relação a quem está fazendo a observação. Outra consequência da relatividade é o conceito de dilatação do tempo, segundo o qual as pessoas medem diferentes quantidades de tempo que passam dependendo da rapidez com que se movem umas em relação às outras.
Cada pessoa experimenta o tempo normalmente em relação a si mesma, mas a pessoa que se move mais rápido experimenta menos tempo passando por ela do que a pessoa que se move mais devagar. É somente quando eles se reconectam e comparam seus relógios que percebem.
Porque infelizmente às vezes explicações incompletas fazem as pessoas caírem em erro.
Em relação a isso do tempo parar se algo se estiver a mover à velocidade da luz, está-se a falar da Relatividade Especial.
Com ênfase na palavra relatividade. Pois se te conseguisses mover à velocidade da luz, o que realmente aconteceria seria algo assim:
Para ti, o resto do mundo pareceria parado no tempo. Mas isso seria apenas do teu ponto de vista. Da tua perspetiva. Na realidade o tempo não pararia para ninguém. Não para ti e não para outras pessoas.
Afinal, vês a luz parada? Não. Vês que a luz está em constante movimento.
Se fosses um fotão (a partícula de que a luz é feita) com consciência, para ti o tempo não teria significado. Se o universo tem uma data de expiração, então o universo para ti começaria e acabaria quase instantaneamente.
Mas não é porque o tempo para, mas sim porque à velocidade da luz o tempo para ti não tem o mesmo significado que tem para uma pessoa normal, a mover-se a velocidades normais.
Um cenário também muito interessante, seria se o teu cérebro conseguisse processar informação sensorial, ao ponto que conseguias ver a luz a mover-se devagar.
Se isso fosse possível – que não é – então verias o mundo como se o tempo estivesse parado. Só que não seria só o mundo, mas o teu corpo para ti seria como estivesse paralizado ou parado no tempo.
E isso aconteceria porque os impulsos bio elétricos assim como os músculos no teu corpo, não se moveriam rápido o suficiente para acompanhar o teu cérebro.
No fim, é tudo relativo, e esse "parar" do tempo seria só perante dois pontos de vista diferentes, o teu e de quem te está a observar.
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