A gravidade é um dos temas mais relevantes da ciência atualmente. Afinal, Albert Einstein só compreendeu o valor dessa força fundamental da natureza quando publicou a teoria da relatividade geral, em 1915. A gravidade está em todos os lugares, mas na Terra, ela é a força que atrai todos os corpos em direção ao seu centro de massa; é por isso que estamos em contato direto com a superfície do planeta.
Em outras palavras, a gravidade é responsável por atrair massa e energia uma em direção à outra. Essa força permite que planetas orbitem estrelas, como a Terra orbita o Sol, e que as pessoas caiam no chão quando tropeçam em solo terrestre.
Apesar de ser um conceito amplamente aceito pela comunidade científica, ainda existem algumas dúvidas sobre seu funcionamento, e os cientistas continuam a realizar experimentos para compreendê-lo melhor.
“A gravidade, na mecânica, é a força universal de atração que atua entre toda a matéria. É de longe a força mais fraca conhecida na natureza e, portanto, não desempenha nenhum papel na determinação das propriedades internas da matéria cotidiana. Por outro lado, através do seu longo alcance e ação universal, controla as trajetórias dos corpos no Sistema Solar e em outras partes do universo e as estruturas e evolução das estrelas, galáxias e todo o cosmos”, é descrito no site da enciclopédia Britannica.
Por que ao pular no chão, você não sai flutuando pelo espaço em vez de cair? Quando você deixa algo cair de uma altura alta, por que o objeto caí em vez de ficar parado no espaço? A resposta para essas e outras questões é a gravidade, uma força invisível que está em todo o universo, mas funciona de forma diferente a depender da região onde você está.
Para explicar um pouco mais sobre o porquê a gravidade nos empurra para baixo, nós reunimos informações de cientistas e outros especialistas da área.
Por que a gravidade nos atrai para baixo?
Antes de discutirmos sobre a gravidade, precisamos compreender o conceito de espaço-tempo, um sistema que opera em quatro dimensões: comprimento, largura, altura e a dimensão temporal. Após analisar esse cenário, Einstein percebeu que as leis da física definem o espaço e o tempo como um sistema interligado, influenciando diretamente na manifestação das forças da gravidade.
O espaço-tempo pode ser observado como um pedaço de tecido que abriga diversos corpos celestes, formados por massa e energia. Com o peso de um objeto cósmico, como o Sol, esse tecido se curva para baixo; por isso, todos os planetas do Sistema Solar orbitam a estrela — é como se a Terra, estivesse rodeando essa curva criada pela distorção do espaço-tempo. Esse é o efeito da gravidade.
Além disso, o tempo passa muito mais devagar dependendo da velocidade com que você se move no espaço. É como sugere a hipótese dos gêmeos: se você deixar um irmão na Terra e enviar outro para viajar no espaço na velocidade da luz, quando retornar, o irmão astronauta estará muito mais jovem do que aquele que permaneceu parado no planeta.
Em relação à Terra, a massa é responsável por curvar o espaço-tempo e atrair todas as coisas que estão sobre ela para o seu núcleo massivo. Ou seja, eu e você somos puxados para baixo devido à gravidade do objeto cósmico.
Por isso, na Lua, a gravidade é totalmente diferente. Como seu núcleo não é tão massivo, os astronautas são menos atraídos para baixo e conseguem quase flutuar no espaço quando realizam saltos na superfície lunar.
Em resumo, os objetos com mais massa exercem uma maior atração gravitacional em relação aos outros corpos celestes na região. Não é à toa que a Terra, devido à sua grande massa, nos atrai para baixo, puxando todos os objetos em direção a ela.
Isso significa que você pesaria menos em um planeta com um núcleo menos massivo. Teoricamente, você exerce a mesma força gravitacional sobre a Terra, mas devido à sua enorme massa, a influência do seu corpo é relativamente insignificante.
Então, também seria possível ser empurrado para cima? Essa hipótese é chamada de colina gravitacional e permitiria que a gravidade empurrasse objetos e pessoas para cima. Segundo os cientistas, isso poderia também poderia acontecer como efeito da massa ou energia exótica de um objeto, mas eles não conseguiram encontrar nada do tipo até agora.
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