Qual o tamanho do nosso Universo? Existem outros universos? Se sim, o conceito do multiverso seria real?
Não existe uma resposta definitiva para essas perguntas. Cientistas e astrônomos continuam buscando explicações no cosmos. Agora, em meio a todos esses questionamentos, os pesquisadores chegaram a um consenso: o de que o Universo em que vivemos está em constante expansão
Os cientistas já criaram diferentes teorias sobre o assunto, mas nenhuma delas foi 100% aceita pela comunidade. E acaba de surgir uma nova candidata. Um estudo, publicado na revista científica Journal of Cosmology and Astroarticle Physics, afirma que essa expansão poderia ser resultado de colisões e incorporações sucessivas do nosso Universo com outros universos paralelos menores, chamados de “universos bebês”.
Esse conceito surgiu após análises detalhadas da chamada radiação cósmica de fundo (CMB) em micro-ondas, que indicaram uma aceleração na expansão do Universo.
A CMB é a radiação remanescente do Big Bang ou da época em que o Universo começou. A CMB representa, portanto, o calor que sobrou da famosa grande explosão.
Uma teoria dissidente
Essa ideia dos universos bebês confronta a teoria predominante sobre a evolução do Universo.
De acordo com o chamado Modelo Cosmológico Padrão, existiria uma substância enigmática conhecida como energia escura, supostamente responsável por impulsionar essa expansão.
Agora, ninguém até hoje conseguiu provar nada.
Ou seja, seria uma questão matemática.
Para sustentar essa tese, os cientistas afirmam que são necessários novos estudos observacionais, que devem se tornar cada vez mais frequentes, com o avanço da tecnologia espacial.
Jan Ambjørn, físico da Universidade de Copenhague e autor principal do novo estudo, defendeu a tese dele em detrimento à teoria predominante atual. A declaração foi dada em entrevista por e-mail ao site gringo LiveScience:
“Nosso principal achado indica que a expansão acelerada do nosso Universo, antes atribuída à enigmática energia escura, pode ter uma explicação mais intuitiva: a fusão com os chamados universos bebês. Essa nova hipótese pode se alinhar melhor com os dados observacionais do que o Modelo Cosmológico Padrão”, disse o cientista.
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