O todo que pode ser conhecido esconde um Todo que é toda a criação e que teve um instante inicial seu Fiat ou seu Big Bang e é aos poucos desvendado pela pesquisa e pelos grandes telescópicos construídos e que podem agora vasculhar além da Via Láctea e muitos planetas podem ser vistos.
Mesmo com todos estudos o que conhecemos é apenas 5% da composição do universo, é o que apontam os números do Dark Energy Survey (DES), liderado pelo laboratório americano Fermilab, já que 25% do universo é matéria escura e os demais 70% são energia escura.
Desde o primeiro instante do Big Bang o universo acelerou o ritmo de sua expansão e o processo não diminuiu, através da observação de um tipo de supernovas, estrelas no fim da vida que entram em colapso e emitem uma quantidade de brilho comparável a do centro das galáxias, conclui-se que a energia escura era a que aumenta a velocidade desse processo de crescimento.
A matéria escura, por outro lado recebe esse nome porque não interage com os fótons (as partículas de luz, que são agora definitivamente partículas sem massa no modelo atual) e assim não se consegue a detecção direta pelos telescópicos onde a cor e a qualidade da luz torna-os possíveis de serem estudados.
Esta matéria escura é notada pelo seu efeito gravitacional, isto é, tem gravidade e os corpos visíveis interagem com ela, e apesar de sabermos que ela existe, os estudos sobre os fenômenos que acontecem com elas e sua interação com os demais corpos celestes apenas se iniciaram, estudando suas formas e as distorções que causam seus campos gravitacionais, que dá alguma informação.
O estudo que cobriu aproximadamente 300 milhões de galáxias, 100 mil aglomerados e 2 mil supernovas, além dos objetos de nossa Via Láctea e do Sistema Solar.
Em 2016 um mapa detalhado de 43.00 galáxias foi publicado alcançando a distância de 380 milhões de anos-luz a partir do sistema solar, chamado 2MASS Reshift Survey (2MRS) foi apresentada no 218º. encontro da Sociedade Americana de Astronomia em Boston, EUA.
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