Novos dados da missão Juno, da NASA, revelam a beleza de Júpiter e de sua lua Ganímedes. Enquanto uma enorme cratera está em destaque na superfície do satélite, o gigante gasoso aparece como se estivesse em fase crescente — graças à posição da sonda Juno.
As novas imagens revelam características interessantes sobre esses dois corpos. Primeiro, uma enorme cratera de impacto na superfície de Ganimedes e, depois, Júpiter parcialmente iluminado pelo Sol, como se estivesse na fase crescente.
Ganimedes é maior lua do Sistema Solar e a única a possuir um campo magnético (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Thomas Thomopoulos)
A sonda fez esse registro quando atingiu seu ponto mais próximo a Ganímedes em junho de 2021, a 1.046 km acima da superfície da lua. Então, o cientista cidadão Thomas Thomopoulos processou os dados da missão para dar cor à imagem.
A enorme cratera Kittu, com 15 km de diâmetro, aparece em destaque na lua, rodeada por um material escuro, chamado raio. Embora grande parte dos raios das crateras da Ganimedes sejam brancos e brilhantes, pelo menos 1% deles é escuro.
Segundo a equipe da missão, isso foi provocado pelo impacto criador da cratera. Com o tempo, os raios escurecem por serem mais quentes do que as áreas próximas, então o gelo evapora e se condensa em lugares mais frios.
A sonda Juno registrou Júpiter durante sua 39ª passagem pelo planeta em janeiro deste ano (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Kevin M. Gill)
Enquanto isso, a imagem de Júpiter foi processada pelo cientista cidadão Kevin M. Gill, que também coloriu o planeta a partir dos dados da missão obtidos na 39ª passagem da sonda por Júpiter, em 12 de janeiro deste ano.
Como a órbita de Júpiter está além da terrestre, daqui da Terra é impossível observar o gigante gasoso com essa iluminação, uma vez que ele aparece sempre com sua face quase inteiramente iluminada pelo Sol.
Fonte: Mission Juno
Nenhum comentário:
Postar um comentário