Há décadas, os astrônomos usam espectroscopia em comprimentos de onda ópticos (luz visível) e ultravioleta para medir a abundância de elementos na superfície das estrelas e, descobrindo sua composição, inferir seu processo de formação.
Há bastante indícios indiretos de que essas estrelas estão acumulando material ativamente: Observações espectroscópicas mostram que entre 25 e 50% das anãs brancas possuem elementos pesados, como ferro, cálcio e magnésio, poluindo suas atmosferas.
Até agora, porém, os astrônomos nunca tinham conseguido ver o material no momento em que ele é puxado para a estrela.
"Finalmente vimos material realmente entrando na atmosfera da estrela. É a primeira vez que conseguimos derivar uma taxa de acreção que não depende de modelos detalhados da atmosfera da anã branca. O que é notável é que ela concorda extremamente bem com o que foi feito antes," disse o professor Tim Cunningham, da Universidade de Warwick, no Reino Unido.
Fonte: Inivação Tecnológica
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