Sua identificação foi possível graças a distorção que ele causa em uma estrela gigante vermelha. A intensa gravidade do Unicórnio “puxa” a estrela para dentro do seu campo gravitacional. E esse movimento deixa a estrela oval.
“Assim como a gravidade da lua distorce os oceanos da Terra, fazendo com que os mares se projetem em direção à lua e depois se afastem dela, produzindo marés altas, o buraco negro distorce a estrela em uma forma de bola de futebol [americano], com um eixo mais longo que o outro”, disse Todd Thompson, um dos autores da descoberta.
Considerado pequeno em comparação com outros buracos negros, o Unicórnio tem três vezes a massa do nosso Sol. Mas a sua gigantesca força gravitacional é tão grande que atrai a estrela para uma “dança” mortal.
Além de deformar a gigante vermelha, o Unicórnio faz com que a estrela gire mais rápido em torno de sua órbita. Esse é justamente um dos parâmetros usados pelos astrônomos para buscarem por esses objetos tão estranho, já que os buracos negros não emitem qualquer tipo de luz.
Se houver outras estrelas orbitando um buraco negro, suas órbitas podem ser usadas para determinar a massa e a localização do objeto.
Buraco Negro
Ainda incompreensível para a mente humana, um buraco negro é uma região no espaço-tempo onde a gravidade é tão forte que nada que, ultrapasse a linha do horizonte de eventos, consegue escapar. Nem mesmo a luz.
Geralmente os buracos negros nascem após o ciclo de vida de estrelas muito massivas colapsarem em si mesmo. Após a sua formação, ele pode continuar a crescer absorvendo a massa do ambiente, como estrelas e até mesmo outros buracos negros.
Há consenso de que existem buracos negros supermassivos no centro da maioria das galáxias, assim como na Via Láctea, que abriga o Sagitário A * (leia Sagitário A Estrela), um buraco negro supermassivo de cerca de 4,3 milhões de massas solares.
Fonte: tecnoinsider.com.br
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