Desde que os primeiros seres humanos desenvolveram consciência, e que o primeiro olhou para o céu e imaginou as estrelas como fogueiras distantes, a humanidade tenta saber se estamos sozinhos no Universo. Os gregos antigos argumentou que o nosso planeta não era o único berço para a vida, mas não tinham a tecnologia para provar suas crenças. No final do século 20, as descobertas quase simultâneas dos possíveis restos de vida bacteriana em um meteorito marciano, e os primeiros planetas que orbitam outras estrelas, trouxe a questão da existência de vida fora da Terra para a vanguarda do esforço científico. No século 21, o novo campo a Astrobiologia aproveita a capacidade tecnológica e científica necessária para enfrentar seriamente essa questão antiga e fundamental.
Astrobiologia é o estudo da vida no universo não apenas a busca por vida fora da terra mais como a vida se comporta lá, a busca por vida fora da Terra requer uma compreensão da vida e da natureza dos ambientes que suportam, bem como do sistema planetário e processos estelares. Para fornecer esse entendimento, a astrobiologia combina o conhecimento e as técnicas de muitos campos, incluindo astronomia, biologia, química, geologia, ciências atmosféricas, oceanografia e engenharia aeronáutica. Astrobiólogos pode trabalhar sozinho em determinadas questões científicas, mas muitas vezes astrobiólogos de diferentes disciplinas científicas trabalham juntos para analisar as questões complexas que ninguém campo pode responder sozinho. Essas questões abrangem temas como:
Como a vida se originou?
Como a vida evoluir?
Que tipo de ambiente é necessário para a vida para sobreviver?
Quais são os limites ambientais ou “extremos” em que a vida pode sobreviver?
O que poderia parecer com a vida em outro mundo?
Existe ou existiu vida em outros lugares no nosso sistema solar?
Como podemos observar e identificar uma habitável – ou mesmo habitado – mundo?
Qual é o futuro da humanidade na Terra e fora dela?
O que acontece no campo da astrobiologia?
Embora a astrobiologia é um campo relativamente jovem, tem um futuro seguro e promissor. A Pesquisa da Astrobiologia tem um impacto significativo sobre a forma como as agências como a Aeroespaciais como a NASA e a Agência Espacial Europeia preparam missões espaciais atuais e futuras. Muitas missões recentes têm se concentrado em explorar mundos em nosso próprio sistema solar sinais do passado, presente ou os precursores da vida, ao mesmo tempo, avanços significativos e investimentos em tecnologia como modernos telescópios permitiram que os pesquisadores começam a planejar e procurar planetas habitáveis fora do nosso sistema solar. Nos Estados Unidos, a NASA e do Instituto de Astrobiologia da NASA (NAI) estão levando os decisores políticos e financiadores em astrobiologia à uma visão geral dos objetivos da pesquisa e os objetivos que eles articularam. Internacionalmente, as redes de astrobiologia e institutos já foram criados na Europa, Austrália, Canadá, México e América do Sul, incluindo o Centro de Astrobiologia da Espanha, a Rede Nordic da astrobiologia e Escolas de Pós-Graduação do Centro Australiano de Astrobiologia.
Astrobiologia no Brasil
A astrobiologia em nosso país ainda está engatinhando ainda não uma infra-estrutura no ensino superior para a área, porém, no ano de 2008 nasceu formalmente um grupo de pesquisa em Astrobilogia, chamado AstrobioBrazil, cadastrado no CNPq, com o objetivo de agregar pesquisadores de todo o país interessados na área. No ano de 2009, o grupo conseguiu espaço físico de trabalho, onde será criado o Laboratório de AstroBiologia (AstroLab) sediado no Observatório Abrahão de Moraes (OAM) que será um laboratório multiusuário, aberto a qualquer pesquisador interessado em utilizar sua infra-estrutura, mediante submissão de projeto e pedido de tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário