Aglomerado de galáxias HCG 87.
Os aglomerados de galáxias ou cúmulos de galáxias são uma das maiores estruturas do Universo. Nelas inúmeras galáxias estão interagindo gravitacionalmente umas com as outras, chocando-se muitas vezes entre sí mas normalmente estando equilibradas à uma certa distância. Jan Hendrik Oort foi o primeiro a demonstrar que as galáxias não estão distribuídas aleatoriamente no espaço, mas concentram-se em grupos. Mais tarde, quando a descoberta já estava assimilada pela comunidade científica, acreditou-se que os aglomerados de galáxias fossem as estruturas maiores encontradas no Universo. Entretanto, em 1953 descobriu-se os superaglomerados de galáxias, ou expressamente falando "aglomerados de aglomerados de galáxias", estruturas ainda maiores do Universo. Um dos mais impressionantes é o Aglomerado de Abel, são milhões de galáxias aparentemente infinitas.
Origem
A distribuição de matéria no Universo não é homogênea, pelo menos em regiões com dimensões inferiores a um bilhão de anos-luz. Observações de um grande número de galáxias, feitas principalmente nos últimos vinte anos, mostrou que a matéria se distribui em forma de filamentos e muros, havendo entre estas estruturas grandes vazios. Ao longo destes filamentos, com comprimentos de centenas de milhões de anos-luz, existem regiões com densidade de matéria elevada, onde pode haver milhares de galáxias em um volume com dimensão de 10 milhões de anos-luz. Nestas regiões encontramos os chamados aglomerados
de galáxias ricos.
Provavelmente, a origem dos aglomerados de galáxias está ligada à estabilidade destes filamentos cosmológicos. Como estes filamentos não foram criados de forma perfeitamente homogênea, a ação da gravidade nas regiões do filamento de densidade superior à densidade média produz um colapso gravitacional da matéria: a densidade destas regiões mais densas tenderiam a aumentar com o tempo. Nestas regiões de alta densidade se formariam as galáxias e os aglomerados de galáxias. Isto explicaria, inclusive, porque as galáxias são encontradas na maioria dos casos em grupos.
Este processo de formação dos aglomerados é sugerida tanto pelas observações dos filamentos cosmológicos como pelas simulações numéricas feitas em computadores. Nestas simulações, o Universo é modelizado de forma simplificada e pode-se seguir sua evolução em função do tempo. Graças a estas simulações podemos aprender que o processo de formação de aglomerados de galáxias ainda não terminou. Enquanto que a região central da maioria dos aglomerados já está formada e está em equilíbrio, as regiões mias externas ainda se encontram em um processo evolutivo. Em vários casos observa-se mesmo evidências de que um aglomerado rico seja, na verdade, o resultado de uma fusão recente de dois aglomerados menores.
Fontes: Wikipedia / astro.iag.br
A distribuição de matéria no Universo não é homogênea, pelo menos em regiões com dimensões inferiores a um bilhão de anos-luz. Observações de um grande número de galáxias, feitas principalmente nos últimos vinte anos, mostrou que a matéria se distribui em forma de filamentos e muros, havendo entre estas estruturas grandes vazios. Ao longo destes filamentos, com comprimentos de centenas de milhões de anos-luz, existem regiões com densidade de matéria elevada, onde pode haver milhares de galáxias em um volume com dimensão de 10 milhões de anos-luz. Nestas regiões encontramos os chamados aglomerados
de galáxias ricos.
Provavelmente, a origem dos aglomerados de galáxias está ligada à estabilidade destes filamentos cosmológicos. Como estes filamentos não foram criados de forma perfeitamente homogênea, a ação da gravidade nas regiões do filamento de densidade superior à densidade média produz um colapso gravitacional da matéria: a densidade destas regiões mais densas tenderiam a aumentar com o tempo. Nestas regiões de alta densidade se formariam as galáxias e os aglomerados de galáxias. Isto explicaria, inclusive, porque as galáxias são encontradas na maioria dos casos em grupos.
Este processo de formação dos aglomerados é sugerida tanto pelas observações dos filamentos cosmológicos como pelas simulações numéricas feitas em computadores. Nestas simulações, o Universo é modelizado de forma simplificada e pode-se seguir sua evolução em função do tempo. Graças a estas simulações podemos aprender que o processo de formação de aglomerados de galáxias ainda não terminou. Enquanto que a região central da maioria dos aglomerados já está formada e está em equilíbrio, as regiões mias externas ainda se encontram em um processo evolutivo. Em vários casos observa-se mesmo evidências de que um aglomerado rico seja, na verdade, o resultado de uma fusão recente de dois aglomerados menores.
Fontes: Wikipedia / astro.iag.br
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