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sábado, 16 de novembro de 2013

Foto: Nebulosa do Véu, ou Nebulosa Vassoura de Bruxa


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Dez mil anos atrás, antes da aurora da história humana, uma nova luz teria de repente aparecido no céu, e desaparecido depois de algumas semanas.
Hoje, sabemos que esta luz era de uma supernova, a explosão de uma estrela, e até já registramos “seus restos”: a Nebulosa do Véu, ou Nebulosa Vassoura de Bruxa (também conhecida como NGC 6960), um remanescente de supernova, com seus vestígios gasosos brilhantes de milhares de anos atrás.


Ela foi descoberta em 1784 por William Herschel, e possui mais de 90 anos-luz de diâmetro. A fotografia acima mostra apenas parte da nebulosa – ela é tão grande que antes imaginava-se que era na verdade três.
Seus filamentos brilhantes são muito bem separados em hidrogênio (vermelho) e oxigênio (azul e verde). O remanescente de supernova completo fica a cerca de 1.400 anos-luz da Terra, em direção à constelação de Cygnus, o Cisne. Esse pedaço em especial, a “Vassoura de Bruxa”, se estende por cerca de 35 anos-luz.
A estrela brilhante que aparece na imagem é 52 Cygni, visível a olho nu a partir de um local escuro, mas sem relação com a antiga NGC 696.

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