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sábado, 2 de novembro de 2013

Erupção solar deixa para trás um canion de fogo enquanto escapa para o espaço



Nos dias 29 e 30 de setembro, o sol deu um espetáculo à parte. Uma erupção de gás superaquecido, o plasma, foi arremessada no espaço. Milhões de toneladas foram lançadas de forma violenta, deixando para trás linhas de campo magnético que conduziram outras tantas megatoneladas de gás em alta velocidade.
O melhor de tudo é que o Observatório de Dinâmica Solar, da NASA, estava registrando a bagunça. Várias câmeras filmaram o processo todo em diferentes comprimentos de onda do ultravioleta: em dourado, a câmera que filma o UV de 193 nm e registra gases a 1.200.000 Celsius; em vermelho, o comprimento de onda é de 302 nm, registrando gases “mais frios”, a 50.000 Celsius; e o amarelo mais esverdeado é de 171 nm, registrando gás a 630.000 Celsius.

Este tipo de explosão é chamado de filamento eruptivo. Este em especial tem cerca de 300.000 quilômetros de comprimento (para comparar, a distância da Terra à lua é de 384.400 km, em média). Quando o filamento explode, lança dezenas e talvez centenas de milhões de toneladas de hidrogênio no espaço.
Uma marca foi deixada na superfície do sol, criada por duas fitas de material se movendo em direções contrárias. O vídeo é de domínio público e pode ser baixado em alta resolução aqui.
Depois da explosão, no dia 1 de outubro, a ejeção de massa coronal atingiu a Terra, causando auroras boreais e austrais modestas, que foram registradas até o dia 3 de outubro, como esta (foto abaixo) em Queenstown (Nova Zelândia).
A atividade magnética do sol segue um ciclo de aproximadamente 11 anos, e estamos no período de pico de atividade. No entanto, é um pico bem fraco. 

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