A Teoria das Cordas é, na verdade, uma hipótese?
Cá está porque não gosto nada da expressão 'teoria'.
É enganosa e conduz a más interpretações.
Prefiro de longe a expressão 'Modelo'.
Não, a 'Teoria da Cordas' nem é uma Teoria. Longe disso. Por enquanto.
Tem algum substrato matemático mas para ser uma Teoria/Modelo teria de ter previsões concretas e confirmadas.
Então ainda é uma proposta — para mais estudo.
No dia que indicar testes experimentais, estes passarem a fiscalização e reprodução por outros investigadores nos seus laboratórios e, sobretudo, se não existirem provas ou observações que a contradigam, então poderá passar a ser uma hipótese, isto é, uma possível explicação do Universo a ser refinada, aperfeiçoada e eventualmente actualizada.
Só com o tempo e várias confirmações experimentais poderá a comunidade científica começar a chamá-la de 'teoria'.
Mas tão cedo alguma prova contrária surja, volta a ficar em causa, como proposta, então manca.
Existem aliás várias 'Teorias das Cordas' e uma (a 'Teoria M' ou de Membranas) até parece englobar todas as outras que seriam casos especiais daquela.
A Proposta das Cordas é uma proposta Física segundo a qual as partículas fundamentais da natureza não seriam pontos, mas sim objetos unidimensionais chamados cordas.
Essas cordas (abertas e/ou fechadas) poderiam vibrar em diferentes modos, e a cada modo de vibração corresponderia uma partícula diferente.
Esta proposta busca unificar a Mecânica Quântica e a Relatividade Geral, e também tem implicações para a compreensão do Universo em suas escalas mais fundamentais.
Corolários existenciais desta proposta seriam também a existência de Membranas (a duas dimensões) e mais geralmente 'Branas' a mais dimensões. As suas descrições matemáticas são ainda vagas mas parecem apontar para até 11 dimensões das quais sete estariam 'enroladas' sob a Distância de Plank no nosso Universo de quatro dimensões macroscópicas (o Espaço-Tempo).
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