A sonda Parker Solar Probe da NASA está nos ajudando a entender melhor os mistérios do Sol, especialmente sua atmosfera externa, chamada de coroa solar.
(Crédito da imagem: NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben)
Desde que foi lançada, a missão já fez várias descobertas impressionantes!
Recentemente, a Parker passou bem perto de Vênus, a apenas 376 quilômetros da superfície do planeta, usando um truque chamado *assistência gravitacional*. Nesse truque, a sonda “rouba? um pouco da energia de Vênus para mudar sua própria órbita e chegar ainda mais perto do Sol. Na sua maior aproximação do Sol até agora, a Parker chegou a apenas 6 milhões de quilômetros da superfície solar, viajando a uma velocidade incrível de 700.000 km/h. Para ter uma ideia, isso é 0,06% da velocidade da luz!
O grande objetivo da missão é descobrir por que a coroa do Sol é muito mais quente que sua superfície visível, chamada de fotosfera. Para explicar, pense em uma lâmpada: a lâmpada em si é quente, mas o ar ao redor é mil vezes mais quente! Isso não faz sentido, já que o calor normalmente não deveria sair de algo frio para esquentar algo mais quente. Por isso, cientistas acreditam que os campos magnéticos do Sol têm um papel importante nesse fenômeno.
Um dos achados da Parker é que existem ondas estranhas de energia, chamadas de *switchbacks*, que ajudam a aquecer a coroa solar. Elas começam na fotosfera, onde o plasma (uma substância superquente feita de partículas carregadas) sobe e desce como um mar agitado. Quando os campos magnéticos do Sol se conectam e se desconectam, eles criam essas ondas de energia que viajam até a coroa e a aquecem.
Essa pesquisa é muito importante porque os campos magnéticos do Sol também afetam o clima espacial. Tempestades solares podem danificar satélites, atrapalhar viagens espaciais e até afetar redes elétricas na Terra. Quanto mais soubermos sobre o Sol, mais preparados estaremos para lidar com esses fenômenos.
Terrarara.com.br
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