O que ele quis explicar com essa experiência mental é que existem situações a nível quântico (=dentro da caixa) onde não é possível saber o que acontece (=se o gato está vivo ou morto) em tempo real (=tem que abrir a caixa, interrompendo a experiência para verificar, impossível monitorar em tempo real, a nível de partículas elementares até observar pode alterar a experiência), então pode ser que esteja vivo, pode ser que não. A solução é repetir a experiência muitas vezes (dezenas, milhares de vezes) e criar uma base estatística, e dizer que em a% das vezes que abrimos a caixa após 5 minutos o gato estava vivo, após dez minutos b%, etc. Isso implica que a mecânica quântica não é determinística (a mecânica clássica é determinística: se o cometa de Halley passou hoje e a órbita dele é tal, é possível calcular que ele voltará no dia tal daqui a setenta anos) mas é estatística (provavelmente o gato estará morto em 50% dos casos após 10 minutos, mas não da para afirmar com certeza absoluta, ele também poderá estar vivo).
Nenhum gatinho foi sacrificado pala a elaboração desta resposta.
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