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domingo, 14 de julho de 2024

Motor de Dobra Espacial

 

Quanto tempo ainda demora para os cientistas da NASA finalizarem o projeto do motor de dobra espacial que nos permitirá visitar as galáxias mais distantes em viagens curtas de poucos dias?

Quanto tempo? Se não houverem grandes descobertas científicas e não descobrirmos novos ramos da ciência, então nunca teremos motores de dobra.

Por isso se só queria saber isso, a resposta simples é mesmo essa. Nunca teremos motores de dobra.

A resposta mais completa é o que vem a seguir.

O trabalho de Miguel Alcubierre Moya e as suas equações, necessitam de um elemento chave para funcionar. E esse elemento chave chama-se Energia Negativa ou Matéria Negativa (não confundir com antimatéria).

Porque no trabalho apresentado por Moya, para conseguirmos ter motores de dobra espacial em primeiro lugar precisamos descobrir o que é realmente a gravidade, e usar gravidade artificial para comprimir o espaço-tempo à frente da nave espacial. E também precisaríamos de energia ou matéria negativa para obtermos antigravidade, que nos permitiria expandir o espaço-tempo atrás da nave espacial.

Ao fazer isso é gerada uma zona/bolha de espaço normal entre esse comprimir e expandir do espaço-tempo, mais conhecida como Bolha de Dobra (Warp Bubble).

Infelizmente não sabemos o que é Energia Negativa ou sequer se existe. E com esse entrave então o trabalho, a teoria de Miguel Alcubierre Moya torna-se irrelevante.

Seria como quereres converter matéria em antimatéria facilmente e em grandes quantidades, mas precisávamos de Adaminos. Que com as partículas chamadas Adaminos podia-se facilmente converter matéria em antimatéria.

Mas esses Adaminos não existem.

Ora, se não existem, então não vale a pena perder mais tempo nisso. E ou procura-se por alternativas ou desiste-se da ideia.

No caso dos motores de dobra, o que tem sido feito é que físicos teóricos têm tentado trabalhar apenas com gravidade e eletromagnetismo. Especialmente eletromagnetismo, para tentar obter um efeito semelhante ao da gravidade e antigravidade.

Tanto quanto sei de artigos e colegas que trabalham nesse ramo da ciência, têm havido alguns progressos nesse sentido mas ou são demasiado instáveis e como tal difíceis de reproduzir, ou não são bons o suficiente.

E a maneira como têm tentado obter esses efeitos, é usando uma mistura de materiais semicondutores e supercondutores para criar campos eletromagnéticos exóticos, que consigam gerar propriedades semelhantes à da gravidade e antigravidade.

Salvo dizer que os resultados têm sido tudo menos promissores.

Em alguns casos puderam extrapolar que necessitariam de algo como todo o hidrogénio de Júpiter, para alimentar um reator poderoso o suficiente só para mover uma nave pouco maior que um vaivém espacial até c (velocidade da luz). Agora tenta imaginar 2c, 3c, 4c. Estaríamos a falar de valores energéticos inalcançáveis com a nossa tecnologia atual.

Noutros casos o campo energético gerado destruiria a própria nave e tudo nela, pois quebraria literalmente ligações moleculares e talvez até atómicas.

Noutros casos notaram que o campo torna-se mais instável quanto mais energia se coloca nele.

O que alguns cientistas têm trabalhado é em ver se existem áreas da física ainda não descobertas.

E se essas áreas podem potencialmente permitir obter esse tipo de propulsão, ou outra diferente.

Por isso amigo, ninguém lhe pode dizer nada de concreto em termos de datas.

E se colocam uma data então têm que provar onde vão buscar esses dados, e obviamente mostrar que tê

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