Anãs vermelhas são estrelas pequenas que podem ter vida muito longa e, exatamente por isso, os planetas ao seu redor (pelo menos aqueles perto o bastante para receber calor suficiente) costumam ser considerados propícios para o desenvolvimento da vida.
No entanto, de acordo com uma pesquisa publicada no The Astrophysical Journal indica que as anãs vermelhas tendem a ser agressivas, pelo menos quando são jovens, porque costumam produzir algumas das erupções solares mais formidáveis já observadas, até 100 a 1.000 vezes mais fortes do que as de anãs vermelhas mais velhas, e isso é um problema para qualquer tipo de vida que esteja tentando se desenvolver em um planeta orbitando uma dessas estrelas mais jovens.
Por outro lado, três em cada quatro estrelas na Via Láctea (e possivelmente do universo todo) são anãs vermelhas. Como essas estrelas são tão abundantes, os astrônomos pensam que a maioria dos exoplanetas "habitáveis" - planetas que podem ter água líquida em sua superfície - provavelmente orbitam estrelas anãs vermelhas. Claro que a existência de água em estado líquido não é o único pré-requisito para o desenvolvimento de vida como a conhecemos, mas é um bom ponto de partida.
A estrela TRAPPIST-1, também conhecida por 2MASS J23062928-0502285, é uma anã vermelha com pelo menos 3 planetas que podem ter água líquida na superfície e, talvez, vida. A foto mostra uma representação artística de um desses exoplanetas, com a anã vermelha ao fundo.
Ref. 1: Life Might Struggle to Evolve Around the Most Common Stars in the Universe - D-brief.
Ref. 2: NASA Telescope Reveals Record-Breaking Exoplanet Discovery
Ref. 3: Superflares From Young Red Dwarf Stars Imperil Planets
Crédito da imagem: NASA
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