Imagem feita a partir de uma supernova captada pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia mostra nuvem de poeira colorida. Informação em infravermelho do fotômetro de imagem do telescópio Spitzer, da Nasa, em ondas de 24 e 70 microns surgem em vermelho e verde e raios X do XMM-Newton em um alcance de 0.3 a 8 kiloelectron volts em azul. Os resultados destrutivos da explosão de uma poderosa supernova aparecem revelados nesta mistura delicada de raios infravermelhos e raios X.
A imagem divulgada pela Nasa (Agência especial americana) nesta quinta-feira (21) foi feita pelo telescópio espacial Spitzer em conjunto com o Observatório de Raios X Chandra e pelo Centro de Operações XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia. Em sua descrição, a Nasa referiu-se à nuvem como "uma onda de choque irregular, gerada por uma supernova que teria ocorrido há 3.700 anos na Terra. O material restante, chamado Puppis A, está a aproximadamente 7.000 anos-luz daqui e a onda de choque a dez anos-luz. As partículas de poeira são responsáveis pela maior parte das ondas de raio infra-vermelho, que aparece em verde e vermelho na imagem. Os materiais aquecidos pela onda de choque da supernova emitem raios X, que são vistos na cor azul.
As regiões onde as emissões de raios infravermelhos e raios X se misturam surgem em tons pasteis mais claros. Segundo os pesquisadores da Nasa, pelo brilho infravermelho, os astrônomos encontraram uma quantidade de poeira na região equivalente a um quarto da massa do nosso sol. Pelos dados coletados pelo espectrômetro do Spitzer, é possível ver como a onda de choque quebra os grãos de poeira que preenchem o espaço ao redor. As explosões de supernovas oferecem muitos elementos para que as gerações futuras de estrelas e planetas que vão se formar. Ao estudar como o material resultante da supernova se expande em uma galáxia e interage com outros materiais também oferece pistas sobre a origem do nosso universo.
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