Para cada estrela existente na Via Láctea, existe no mínimo um planeta. É isso que afirma a estimativa feita por uma equipe internacional de astrônomos, em dois diferentes projetos. Após os cálculos, chegaram ao número de 1,6 planetas a cada estrela em nossa galáxia. Considerando que a Via Láctea abriga cerca de 100 bilhões de estrelas, seriam 160 bilhões de planetas dividindo este espaço com a Terra.
A base para os estudos foram os telescópios Kepler, da NASA, e COROT, da Agência Espacial Europeia, que trafegam pelo espaço desde 2009 e 2006, respectivamente, além de telescópios baseados na Terra e monitorados por dezenas de cientistas. A premissa básica para os cálculos é a seguinte: uma estrela ser orbitada por um ou mais planetas não é um fenômeno raro, e sim o que acontece normalmente. Dessa forma, o Sistema Solar está fazendo parte de uma regra, e não de uma exceção.
O método usado para chegar a esse resultado é chamado de OGLE (sigla em inglês para “Experimento de Lente Óptica Gravitacional” ou simplesmente Lente gravitacional). O que se faz, de maneira geral, é focar os telescópios em estrelas e fazer com que as perturbações luminosas registradas sejam indicativas de alteração gravitacional. Logo, se alguma coisa mudar na luminosidade ao redor da estrela, é porque um planeta ou outro corpo celeste está por perto, possivelmente em órbita.
Com essa técnica, os cientistas puderam sair “caçando planetas”, ou indícios de planetas. Em seis anos, o projeto OGLE comprovou a existência real de apenas três planetas, mas evidências para calcular a média apresentada de 1,6 planetas por estrela. Mas os cientistas afirmam que esse número é incerto e poderia variar entre 0,7 e 2,5.
As estimativas foram minuciosas: 17% das estrelas da galáxia seriam orbitadas por planetas semelhantes a Júpiter (de 0,3 a 10 vezes a massa de Júpiter), 52% por planetas do tamanho de Netuno (de 10 a 30 vezes a massa da Terra) e 62% por planetas semelhantes à Terra (de cinco a dez vezes a massa da Terra). A soma das porcentagens ultrapassa 100%, obviamente, porque algumas estrelas, como o Sol, se encaixam nas três categorias.
Mas se o número já parece ser grande, deve ser ainda maior. Talvez você tenha reparado, nessa conta, que foram contatos apenas os planetas com cinco vezes mais massa do que a Terra. Estão excluídos dos números, por exemplo, Mercúrio, Vênus e Marte, sem falar na própria Terra, porque planetas desse tamanho não puderam ser quantificados pelo OGLE
A base para os estudos foram os telescópios Kepler, da NASA, e COROT, da Agência Espacial Europeia, que trafegam pelo espaço desde 2009 e 2006, respectivamente, além de telescópios baseados na Terra e monitorados por dezenas de cientistas. A premissa básica para os cálculos é a seguinte: uma estrela ser orbitada por um ou mais planetas não é um fenômeno raro, e sim o que acontece normalmente. Dessa forma, o Sistema Solar está fazendo parte de uma regra, e não de uma exceção.
O método usado para chegar a esse resultado é chamado de OGLE (sigla em inglês para “Experimento de Lente Óptica Gravitacional” ou simplesmente Lente gravitacional). O que se faz, de maneira geral, é focar os telescópios em estrelas e fazer com que as perturbações luminosas registradas sejam indicativas de alteração gravitacional. Logo, se alguma coisa mudar na luminosidade ao redor da estrela, é porque um planeta ou outro corpo celeste está por perto, possivelmente em órbita.
Com essa técnica, os cientistas puderam sair “caçando planetas”, ou indícios de planetas. Em seis anos, o projeto OGLE comprovou a existência real de apenas três planetas, mas evidências para calcular a média apresentada de 1,6 planetas por estrela. Mas os cientistas afirmam que esse número é incerto e poderia variar entre 0,7 e 2,5.
As estimativas foram minuciosas: 17% das estrelas da galáxia seriam orbitadas por planetas semelhantes a Júpiter (de 0,3 a 10 vezes a massa de Júpiter), 52% por planetas do tamanho de Netuno (de 10 a 30 vezes a massa da Terra) e 62% por planetas semelhantes à Terra (de cinco a dez vezes a massa da Terra). A soma das porcentagens ultrapassa 100%, obviamente, porque algumas estrelas, como o Sol, se encaixam nas três categorias.
Mas se o número já parece ser grande, deve ser ainda maior. Talvez você tenha reparado, nessa conta, que foram contatos apenas os planetas com cinco vezes mais massa do que a Terra. Estão excluídos dos números, por exemplo, Mercúrio, Vênus e Marte, sem falar na própria Terra, porque planetas desse tamanho não puderam ser quantificados pelo OGLE
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