Sabemos que o Sol está em permanente mudança e revolução. A cada 11 anos inicia-se um novo ciclo solar, que tem momentos de atividade mais calma e outros de maior dinamismo, que coincidem com o chamado máximo solar. Durante este período mais intenso, o Sol pode gerar eventos extremos na forma de tempestades solares ou ejeções de massa coronal, com grande impacto no clima espacial que afeta o nosso planetas.
Ao longo deste ano, vários sinais revelaram que o máximo solar chegaria mais cedo e seria mais ativo do que o esperado, segundo um artigo publicado na Live Science. Um pico de manchas solares nos últimos 20 anos, enormes erupções solares de classe X, extensas exibições de auroras em latitudes mais baixas ou o aumento das temperaturas na alta atmosfera foram algumas das indicações do avanço do máximo solar.
A Maior tempestade solar da história ocorreu há 14.300 anos e ficou registrada nas árvores
Já em 2020, um grupo de cientistas liderado por Scott McIntosh, físico solar e vice-diretor do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica do Colorado, nos Estados Unidos, usou dados históricos sobre manchas solares e campos magnéticos para prever em um estudo que o máximo solar seria mais ativo e chegaria mais cedo do que o esperado.
Entre as possíveis consequências de um máximo solar mais intenso, os especialistas indicaram que as tempestades solares podem causar apagões de rádio, danificar infraestruturas elétricas e até destruir satélites de GPS e Internet. A radiação também pode representar riscos para as tripulações das companhias aéreas e os astronautas, e a mudança na atividade pode desorientar os animais que dependem do campo magnético da Terra para a navegação, como as grandes baleias e as aves migratórias.
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