O campo magnético terrestre opera de maneira análoga a um imenso ímã dentro da Terra, e, consequentemente, possui dois pólos: Sul e Norte (dipolar). As linhas deste campo não estão orientadas de acordo com a rotação do planeta, há uma diferença de 11,5°.
A compreensão desse fenômeno é de suma importância, uma vez que exerce uma influência significativa nas condições propícias à vida em nosso planeta. Sua função primordial reside na proteção contra as erupções solares e o fluxo de partículas solares lançadas em direção à Terra.
O Sol tem uma superfície com intensa atividade, como explosões na sua camada externa, que arremessam material solar no espaço, atingindo o que estiver na sua direção – inclusive nosso planeta, que poderá ser “bombardeado” com uma imensa quantidade de plasma. Nossa estrela mãe também emite partículas através dos chamados ventos solares, que chegam até aqui.
O campo magnético terrestre assume o papel de um defensor, criando uma espécie de escudo protetor que nos resguarda das partículas expelidas pelo Sol, desempenhando o papel de uma "barreira de contenção". Considerando a expressiva quantidade de massa solar projetada no espaço, equivalente a um planeta Terra a cada 150 milhões de anos, essa função torna-se crucial!
Como ocorre essa proteção? As partículas solares, carregadas eletricamente, movimentam-se em forma de espiral quando entram em contato com o nosso campo magnético, sendo aprisionadas por um fenômeno denominado "garrafa magnética". Esse fenômeno impede que tais partículas alcancem diretamente nosso planeta.
Adicionalmente, nos pólos magnéticos terrestres, ocorrem as auroras, eventos visuais espetaculares nos quais átomos da atmosfera terrestre são ionizados pelas partículas solares que interagem com o campo magnético. Esse processo gera emissões de luz que são responsáveis pelo fenômeno auroral. Desse modo, além de sua função protetora, o campo magnético também nos proporciona experiências fascinantes e deslumbrantes!
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