Essa partícula deu origem à terceira geração de partículas da família dos léptons. Ela tem a mesma carga do elétron, porém com uma massa quase 3500 vezes superior. O tau foi a primeira descoberta de partícula genuinamente elementar mais pesada que o próton. Possui praticamente as mesmas características do que seu primo mais leve, o elétron. Isso significa que tem carga elétrica e spin iguais ao do elétron, diferenciando somente com o valor de sua massa.
Devido à simetria que se acredita haver no mundo das partículas, faltaria um neutrino companheiro para essa partícula, de tal maneira que se completassem as duplas (dubletos) de partículas e neutrinos associados a elas. Isso só ocorreu algumas décadas depois.
Por não ser o lépton mais leve, o tau é instável, ou seja, ele decai em outras partículas, tendo o seu decaimento final no elétron (o mais leve entre eles). Junto com o elétron, o múon e os neutrinos associados compõem a família dos léptons.
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