Para um melhor entendimento sobre a força forte entre os núcleons, uma nova partícula foi prevista. Mas, para que a hipótese fosse aceita, essa partícula prevista deveria ser detectada.
Assim foi feito. Em 1947, a partícula prevista pela proposta da interação forte foi descoberta por uma equipe de pesquisadores (entre eles havia uma físico brasileiro, César Lattes, que teve uma contribuição fundamental nessa descoberta ao acrescentar bórax na emulsão das chapas fotográficas). Primeiro, a partícula foi detectada nos Andes chilenos, no monte Chacaltaia a 5.500 metros de altitude, onde as chapas ficaram por um mês. A continuação de sua busca pelos píons aconteceu no acelerador Cosmic, na Califórnia, que havia sido usado na Segunda Guerra para beneficiar urânio.
O píon foi, então, observado em laboratório e sua existência acabou confirmada. Essa partícula foi denominada de méson pi (por ter massa intermediária entre a massa do próton e do elétron) ou simplesmente píon. Ele é constituída de dois quarks (um quark e um antiquark). Assim, a teoria proposta para a força entre as partículas do núcleo foi aceita e começou a desfrutar de grande prestígio na física.
O píon pode ser detectado em três versões (tripleto) uma positiva (p+), uma negativa (p-) e a outra neutra (p0).
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