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domingo, 13 de outubro de 2013

M1: o incrível caranguejo que continua expandindo há quase 1.000 anos




Há muito tempo, entre 1758 e 1782, o astrônomo francês Charles Messier criou uma lista de 110 objetos que não eram – mas poderiam ser confundidos – com cometas ao serem observados no céu.
Isso porque os instrumentos disponíveis na época não eram dos mais refinados. No século XVIII, descobrir cometas era um dos pontos altos da astronomia. O Catálogo de Messier, além de ajudar os cientistas, tornou-se conhecido como uma coleção de objetos para serem observados no céu: nebulosas, aglomerados e galáxias da lista até hoje são alvos prediletos para observação, fotografia e estudo por parte de astrônomos amadores e profissionais.

A Nebulosa do Caranguejo, que fica a cerca de 6.500 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Touro, foi o primeiro objeto catalogado por Messier, e por isso leva o nome técnico de M1.
Atualmente, o “Caranguejo” é conhecido por ser um remanescente de uma supernova, uma nuvem em expansão de detritos restantes da explosão de uma estrela massiva.
O nascimento violento do Caranguejo foi testemunhado por astrônomos no ano de 1054. Com quase cerca de 10 anos-luz hoje, a nebulosa ainda está se expandindo a uma taxa de mais de 1.000 quilômetros por segundo.
O vídeo abaixo é uma animação que compara uma imagem de M1 feita em 1999 no Observatório Europeu do Sul (Alemanha) com uma imagem mais recente, feita em 2012, no Mt Lemmon Sky Center (Arizona, EUA). Estrelas de fundo foram usadas para registrar as duas imagens.

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