O número de descargas que ocorrem em nosso planeta pode chegar a 100 em cada segundo, quase o número de batidas das asas de um beija-flor.
A diferença de tempo entre o relâmpago e o correspondente trovão ocorre porque a luz é muito mais veloz (300 mil km/segundo) que o som (362 m/s no ar)
Pode-se até calcular a distância de onde o raio caiu até o observador pelo tempo que demora para ser ouvido o trovão: cada três segundos do tempo entre o relâmpago e o trovão equivalem a aproximadamente um quilômetro de distância
A maior tempestade de raios conhecida foi a de março de 1993 sobre a Flórida, nos Estados Unidos: cerca de cinco mil raios por hora durante um dia inteiro
A maior vitima de raios foi o guarda-florestal Roy Sullivan, do estado norte-americano de Virginia atingido 7 vezes: em 1942, perdeu uma unha do pé; em 1969, 1970, 1972 e 1973, teve queimaduras leves; em 1976, ficou com o tornozelo ferido; em 1977, foi a vez do peito e da barriga ficarem queimados. Não morreu com as descargas elétricas, mas se suicidou em 1983.
Aquelas bolas de cor alaranjada são esferas dissipadoras eletro-geométricas - são colocadas nos cabos de aço entre as torres - e nunca nos fios de alta tensão, servindo para atrair os raios e jogá-los pelo cabo de uma esfera para a outra, até que a corrente chegue à estrutura metálica das torres, e por ela atinja o solo.
Não existe ainda uma tecnologia capaz de armazenar a energia dos raios para aproveitá-la depois, Mesmo que existisse, talvez não valesse a pena. A energia que um raio transfere da nuvem para a terra tem em torno de 500 quilowatts, aproximadamente e conta de luz da sua casa.
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