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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Foto: Nobel de Física para o estranho universo




Treze anos atrás, resultados científicos indicaram que a maior parte da energia de nosso universo não está em estrelas ou nas galáxias, mas vinculado ao próprio espaço. Essa grande constante cosmológica foi compreendida a partir de novas observações de supernovas distantes – como essa observada na imagem.
As sugestões de uma constante cosmológica – conhecida como lambda -, não eram novas: elas existem desde o advento da cosmologia relativística moderna, e foi proposta pelo próprio Albert Einstein.
O fato é que o lambda nunca foi muito popular entre os astrônomos, por ser muito improvável nos componentes que conhecemos do universo, já que o valor do lambda parece limitado por outras observações e porque teorias cosmológicas menos estranhas e incomuns já realizavam um bom trabalho respondendo nossas dúvidas.
Mas, ao longo dos últimos treze anos, equipes independentes de astrônomos continuaram pesquisas que confirmaram a existência de uma energia escura. E o mais intrigante, que nosso universo está em aceleração.
Este ano, os líderes da pesquisa foram agraciados com o Prêmio Nobel de Física pelo seu trabalho. A foto acima é de uma supernova que aconteceu em 1994 na periferia de uma galáxia espiral e que forneceu dados cruciais para as pesquisas que mostraram que nosso universo é mais estranho e misterioso do que poderíamos imaginar

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