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sábado, 1 de março de 2025

Por que no universo ainda não existe vida alienígena?

 

Ainda não foram encontradas provas definitivas de que exista vida para lá da da Terra, i.e., vida extra-terrestre (cujo nome não é alienígena).

Mas a ausência da prova não é a prova da ausência.

Na nossa Terra a vida surgiu com surpreendente facilidade. Agora sabemos que ainda antes do fim do Último Grande Bombardeamento (por asteroides e cometas ainda na formação do Sistema Solar) já existia vida unicelular anaeróbica no nosso Planeta.

Épocas do Planeta Terra — as Cruzes são as Grandes Extinções em Massa

Há pois fortes razões para crer que a vida, dadas condições mínimas, possa surgir por esse Cosmos afora com frequência e abandono.

Então, em resposta à pergunta, é quase certo que exista vida extra-terrestre — espalhada por todo o Universo — e não somente em ambientes semelhantes ao da Terra.

A vida pode até ter surgido poucos milhões da anos logo após o Big Bang…

A Vida na Terra e a sua Evolução ao longo dos tempos

As primeiras estrelas (população III) eram gigantescas e constituídas apenas por Hidrogénio e Hélio; tiveram vidas muito curtas e ao morrerem (como SuperNovas) ejectaram no meio interestelar os elementos que tinham sintetizado (até ao Ferro). Estes eram maioritariamente Carbono, Nitrogénio e Oxigénio, que quando arrefecidos formaram, com o já abundante Hidrogénio, moléculas de Metano, Amónia e Água respetivamente.

Isto quando no meio interplanetário ainda só haviam poeiras (de Carbono, Silício, Sódio, Fósforo, Cálcio, Alumínio, Enchofre, Potássio, Ferro, etc.) para em torno das quais estes compostos se condensassem.

Temperaturas entre as quais vários Fluidos ficam Líquidos

Isto numa época em que a temperatura média de todo o Cosmos estava (gradualmente baixando) entre +100ºC e -180ºC. Hoje é de menos de -270ºC.

População estelar – Wikipédia, a enciclopédia livre
Possível brilho das estrelas da População III fotografadas pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA População estelar foi como, em 1944, Walter Baade categorizou grupos de estrelas dentro da Via Láctea . No resumo do artigo de Baade, ele reconhece que Jan Oort originalmente concebeu esse tipo de classificação em 1926: "[...] Os dois tipos de populações estelares haviam sido reconhecidos entre as estrelas de nossa própria galáxia por Oort desde o início de 1926 ". [ 1 ] Duas divisões principais foram definidas como População I e População II, com outra divisão mais nova chamada População III adicionada em 1978, [ 2 ] que muitas vezes é simplesmente abreviada como Pop I, II ou III. [ 3 ] Até 2020, os astrônomos não encontraram nenhuma evidência das estrelas da População III de primeira geração no intervalo de tempo cósmico de cerca de 500 milhões a 1 bilhão de anos após o Big Bang. [ 4 ] Entretanto, o Telescópio Espacial James Webb pode ter vislumbrado uma estrela da População III em 2023. [ 5 ] Por definição, cada grupo populacional mostra a tendência em que a diminuição do conteúdo de metal indica o aumento da idade das estrelas. Portanto, as primeiras estrelas do universo (conteúdo de metal muito baixo) foram consideradas População III, estrelas antigas (baixa metalicidade) como População II [ 6 ] e estrelas recentes (alta metalicidade) como População I. [ 7 ] Nosso sol é considerado população I, uma estrela recente com uma metalicidade de 1,4% relativamente alta. [ nota 1 ] A observação de espectros estelares revelou que estrelas mais antigas que o Sol têm menos elementos pesados em comparação com o Sol. Isso sugere imediatamente que a metalicidade evoluiu através das gerações de estrelas pelo processo de evolução estelar . Sob os atuais modelos cosmológicos, toda a matéria criada no Big Bang era principalmente hidrogênio (75%) e hélio (25%), com apenas uma fração muito pequena consistindo de outros elementos leves. por exemplo. lítio e berílio . Quando o universo esfriou o suficiente, as primeiras estrelas nasceram como estrelas da População III sem metais pesados contaminantes. Postula-se que isso afetou sua estrutura, de modo que suas massas estelares se tornaram centenas de vezes mais que a do Sol. Por sua vez, essas estrelas massivas também evoluíram muito rapidamente, e seus processos nucleossintéticos criaram os 26 primeiros elementos (até o ferro na tabela periódica ). As estrelas mais antigas observadas, conhecidas como População II, possuem metalidades muito baixas; À medida que nasceram gerações subsequentes de estrelas, elas enriqueceram mais com o metal, pois as nuvens gasosas das quais se formaram receberam a poeira rica em metal fabricada pelas gerações anteriores. Quando essas estrelas morreram, elas retornaram material enriquecido com metal ao meio interestelar através de nebulosas e supernovas planetárias, enriquecendo ainda mais as nebulosas das quais as estrelas mais recentes se formaram. Essas estrelas mais jovens, incluind

Porém existem indícios (ainda não provas definitivas) de que matrizes moleculares orgânico-minerais possam ter surgido junto com a formação de cometas, asteroides, planetoides e planetas. Estas poderão ter servido de modelos e moldes para as primeiras moléculas da vida. (mais nos links abaixo, vale bem a pena ler)


O Universo parece tão velho porque as nossas vidas são tão breves. Na realidade o Universo é ainda bem novinho.

Vejamos … o Universo começou há 13,77 bilhões de anos.

Evolução do Universo

A nossa Galáxia tem 10 bilhões de anos, formou-se relativamente cedo e durante os seus primeiros bilhões de anos foi um ambiente de alta radiação onde seria difícil [mas não impossível] a vida (mesmo simples) evoluir.

A Terra existe há cerca de 1/3 da idade do Cosmos: 4,5 bilhões de anos.

Estima-se que aproximadamente num trilhão de anos (cerca de 100 vezes a atual idade do Universo) nasçam as últimas estrelas.

As estrela mais comuns (70%) são as Anãs Vermelhas que vão continuar a brilhar e a consumir o seu Hidrogénio por 10 trilhões de anos.

O Universo ainda só percorreu 1/1000 da sua vida, com estrelas ativas.

É na realidade ainda muito jovem. Um bebê no seu primeiro mês de vida.

Então o que existem também são indícios de que o Universo é ainda jovem demais para que surjam muitas espécies analíticas e tecnológicas como a nossa.

Em quase 4,5 bilhões de anos de existência da Terra, durante quanto tempo existiu uma civilização analítica, científica e tecnológica? Sejamos generosos — comecemos a contagem na Renascença — apenas há uns 500 anos. Ou seja há 1/9.000.000 da idade da Terra. Um período brevíssimo, para um planeta adolescente, num Sistema Solar jovem, numa Galáxia quasi-prematura.

Podemos ser a primeiríssima civilização tecnológica numa vasta região do espaço.

Para quem esteja realmente interessado e tenha paciência para ler e refletir sugiro os links abaixo. Os assuntos correspondem a pesquisas bem recentes e, para os curiosos, a leitura é arrebatadora.

BUTECO DO TUGA · 16 de outubro
Pistas Genéticas de Que Somos os Primeiros
Os dez elementos químicos mais comuns do Universo são: * HIDROGÉNIO — de longe o elemento mais abundante, um gás muito leve * Hélio — segundo gás mais abundante, mas quimicamente inativo * OXIGÉNIO — um gás muito reativo * CARBONO — o elemento mais fértil de todo o Cosmos * Néon — outro gás quimicamente inativo * Ferro — um metal comum * NITROGÉNIO — um gás comum na nossa atmosfera * Silício — um metalóide cristalino sólido do mesmo grupo do carbono * Magnésio — um metal reativo * ENXOFRE — um versátil multivalente não metálico * Outros... Os dez elementos químicos mais utilizados pela vida tal como a conhecemos são: * HIDROGÉNIO — o elemento mais utilizado da vida * OXIGÉNIO — juntamente com o Hidrogénio forma água * CARBONO — absolutamente essencial para moléculas complexas * NITROGÉNIO — essencial para as proteínas * Cálcio — um metal reativo * Fósforo — essencial para RNA, DNA e ATP * Cloro — um gás muito reativo * Potássio — um metal muito reativo * ENXOFRE — bastante comum nas proteínas * Sódio — um metal muito reativo * Outros... Os elementos químicos mais encontrados nas biomoléculas são: * HIDROGÉNIO — essencial para a água e todas as biomoléculas * OXIGÉNIO — essencial para a água e todas as biomoléculas * CARBONO — essencial para todas as biomoléculas * NITROGÉNIO — essencial para as proteínas * Fósforo — essencial para RNA, DNA e ATP * ENXOFRE — bastante comum nas proteínas * Outros... Só a partir destas amostras já se pode verificar uma grande correspondência. A Vida aparentemente usa os elementos que por acaso existem e são abundantes para construir as suas biomoléculas tais como RNA, DNA, ATP (o Fósforo é o 17º elemento mais comum a a sua distribuição é muito irregular pelo Universo), proteínas, carbohidratos, gorduras, etc. Mas é a informação codificada nessas biomoléculas que faz a vida funcionar: se alimentar, excretar, crescer e multiplicar enquanto reage ao seu ambiênte. Nenhum outro elemento é mais essencial para armazenar informação do que o Carbono — nas longas e complexas biomoléculas que permite e de que é a espinha dorsal. Com base no Carbono é possível construir um conjunto de moléculas muito mais vasto do que com todos os outros elementos combinados — a versatilidade do Carbono é incomparável. Mas para que as reações bioquímicas ocorram, é absolutamente necessário um meio líquido (no qual as biomoléculas se podem mover e interagir) — na Terra este papel é cumprido pela água. Além disso, para que a vida execute a infinidade de ações de que necessita sem falhar, é necessário um genoma director (armazenando toda esta informação funcional). No nosso planeta, os genomas são feitos de RNA e DNA, o armazenamento e a distribuição de energia são feitos pelo ATP e a miríade de catálises químicas (os executores diretos) são as proteínas, que são codificadas no genoma. Até o acto de construção de qualquer proteína, transcrita do genoma — o plano director de cada organismo — é feita por outras proteínas. Como é que os produtos químicos mortos sem genoma se tornaram seres vivos com genomas é um dos maiores enigmas da ciência. Tanto as proteínas como os genomas são moléculas muito, muito longas, construídas a partir de blocos bastante complexos que são extremamente difíceis de serem montados por pura sorte. Tentámos durante décadas replicar a receita primordial da vida. Misturamos caldos quentes, enriquecidos com minerais e misturados com gases estranhos, e eletrocutámo-los com eletricidade, ou ultravioleta, depois reiniciamos a experiência e começamos tudo de novo com um novo punhado de ingredientes. Aprendemos muito. Aprendemos que os aminoácidos são fáceis de produzir de raiz. Aprendemos que vias metabólicas complexas podem surgir de uma mistura aparentemente aleatória de ingredientes. Ficámos a saber que as enzimas ribonucleicas de cadeia simples, uma vez construídas, podem replicar-se indefinidamente. Mas nenhuma das nossas experiências produziu o primeiro organismo unicelular. Nunca surgiu vida no tanque experimental. É verdade que lá por considerarmos extremamente difícil reunir vida em laboratório através de tentativas e erros, não significa necessariamente que a Natureza também acha isso difícil, mas pode ter demorado muito, muito tempo. Como é que os primeiros seres vivos atravessaram o fosso desde a matéria morta em menos de algumas centenas de milhões de anos? Uma coisa sabemos: os genomas têm uma espécie de relógio de complexidade. Pense nos genomas como longos textos de instruções biológicas escritos em letras básicas. Desde bactérias, vermes, peixes, girinos, dinossauros, mamíferos até aos seres humanos, os genomas funcionais (as partes que codificam biomoléculas e ações) têm crescido continuamente ao longo de milhares de milhões de anos à medida que a vida se tornou cada vez mais complexa — e estes parecem ter vindo a aumentar de tamanho a uma taxa bastante constante: Simplificando, o genoma funcional dos peixes é mais do dobro do genoma dos vermes; o nosso genoma funcional é cerca de duas vezes maior que o dos peixes e assim sucessivamente. Parece que os genomas têm duplicado de tamanho, em média, aproximadamente a cada 350 milhões de anos. Podemos usar os tamanhos funcionais dos genomas como uma espécie de relógio exponencial. Mas surge algo de estranho ao seguirmos esta abordagem. Os primeiros e mais simples procariontes que surgiram na Terra já tinham um genoma bastante longo e complexo. Como poderia a vida atingir tal complexidade aparentemente de forma quase instantânea? Se extrapolarmos estes relógios exponenciais dos genomas para o passado, para o micróbio mais simples imaginável — contendo um mínimo de letras — recuaremos 10 mil milhões de anos. Isto é mais do dobro da idade da Terra, o que significaria que a vida começou antes da formação da Terra — algures no espaço, talvez? Isto pode explicar duas coisas: * por que razão a vida começou a prosperar na Terra assim que o planeta foi formado, e * o elevado nível de complexidade da primeira vida na Terra. Pode já ter estado presente no espaço, à espera de um meio líquido e da temperatura certa para germinar e se desenvolver — tal como uma semente. Isto é o ressuscitar da velha hipótese da Panspermia: que a vida existe em todo o Universo, abrigada em poeira espacial, meteoróides, asteróides, cometas e planetóides; que a vida não teve origem aqui, mas evoluiu noutro lugar e acabou semeando a Terra. A vida já poderia ter sido complexa porque poderia ter evoluído durante milhares de milhões de anos noutro lugar do Cosmos. Poderá a vida ser tão antiga? Na verdade, a vida poderia ter começado quase no início do próprio Universo. Houve um tempo, nos primeiros anos do Cosmos, em que a temperatura universal era adequada à vida. Logo após o Big Bang, o Universo era extremamente denso e quente — mas foi arrefecendo progressivamente. Mas entre cerca de 10 e 100 milhões de anos após o Big Bang, a temperatura universal de fundo passou de 100ºC (373,15ºK) para 0ºC (273,15ºK), que é o intervalo da água líquida, depois para 195,5ºK ou amoníaco líquido, depois para 90,4ºK. Misturas de água e amónía podem ter-se mantido líquidas até 199ºK, cerca de 100 milhões de anos após o Big Bang. Hoje em dia a temperatura da fundo cósmico é de 2.725ºK — próxima do zero absoluto. Mas durante este período do Cosmos inicial (10-100 milhões de anos de idade), todo o Universo — cada milímetro dele — podia suportar líquidos e algum tipo de vida. Existiam elementos químicos como o carbono e o oxigénio? e as estrelas em cujos núcleo são forjados estes elementos? Sim, existiram as primeiras estrelas gigantes com uma vida útil muito curta (apenas 2-3 milhões de anos e, boom, transformaram-se em Supernovas) que poderiam ter expelido elementos químicos mais pesados ​​​​do que o Hidrogénio e o Hélio, formando nuvens de poeira que se fundiram em asteróides, planetesimais e os ingredientes de vida — especialmente em regiões onde a matéria era mais densa, como as protogaláxias. Talvez o antecessor da vida actual fosse exótico e prosperasse em líquidos igualmente exóticos a temperaturas muito baixas e decrescentes, fortemente mutado pelo ambiente de dura radiação, aquecendo-se sob o calor das primeiras estrelas, dando origem a modelos semi-minerais robustos que mais tarde semeariam o presentemente inóspito e frio Universo. Durante um período que pode ter durado várias dezenas de milhões de anos, a vida primordial pode ter surgido em qualquer rocha, mesmo entre as estrelas — semeando o Cosmos com os germes da vida. Depois, o Universo arrefeceu ainda mais e parte dessa química primordial poderá ter continuado nos primeiros planetóides, congelada em asteróides ou hibernando na poeira cósmica — pequenas sementes flutuando no Cosmos à espera de novos locais quentes e húmidos para continuarem a evoluir. Se assim for, a vida poderá ser encontrada no espaço sideral em todos os ambientes adequados. Mas esse percurso validaria a visão de uma evolução contínua e constante em que todas as oportunidades fossem aproveitadas pela vida — até mesmo todas as catástrofes planetárias poderiam ter provocado um salto em frente, acelerando a evolução ao limpar e redefinir nichos ecológicos — por exemplo, era necessário que os dinossauros morressem para que os mamíferos tivessem a sua oportunidade. Recordando que o nosso planeta sofreu várias e vastas extinções e um período de congelamento (Terra Bola de Neve), após a maior parte das quais o tamanho e a complexidade dos organismos aumentou consideravelmente — talvez como resultado de maiores pressões evolutivas “bombeando” a evolução. Assim nós humanos podemos estar entre os primeiros a alcançar a civilização tecnológica. O Grande Silêncio Cósmico
BUTECO DO TUGA · 16 de outubro
Pistas Termodinâmicas de Que Somos os Primeiros
Existem também razões termodinâmicas para pensar que podemos estar entre os primeiros. De todos os meios líquidos em que a vida baseada no carbono se poderá desenvolver, a água existe na gama mais elevada de temperaturas, onde as reações químicas — e a evolução — ocorrem de forma muito mais rápida. Acima da gama média de temperatura da água líquida, as biomoléculas à base de carbono começam a decompor-se. Teoricamente, o Silício poderia substituir (com muito menos versatilidade química) o Carbono a temperaturas mais elevadas — em mundos de lava — mas os seus compostos reagem (e evoluem) muito mais lentamente. Poderá o plasma de uma estrela armazenar informação (digamos: no ‘spin’ binário dos seus eletrões?) e tornar-se vivo? e a enorme gravidade da estrela? será que essa vida algum dia seria livre para sair da estrela e entrar no espaço gelado? Também somos originários dum planeta apenas grande o suficiente para reter uma atmosfera e oceanos — uma atmosfera bem rarefeita comparativamente a outros planetas (vejam-se Vénus e Titan) — e suficientemente pequeno tal que o acesso ao espaço não é assim tão difícil. Quanto tempo levaríamos a ter consciência das estrelas se tivéssemos evoluído num oceano subterrâneo gelado — como os de Europa ou Ganimedes — sob uma espessa camada de gelo duro como rocha? Será que algum dia dominaríamos o fogo (ou qualquer fonte de energia primitiva equivalente) se tivéssemos evoluído em Titã com relâmpagos, sim, mas sem um oxidante? (sem Oxigénio, sem Flúor, nem sequer Cloro)? Lembrando de que o Oxigénio livre não estava originalmente presente na Terra — foi produzido pela vida. E se nascêssemos num gigante gasoso como Júpiter ou Saturno? gravidade esmagadora e sem acesso a metais! Talvez tenhamos tido a sorte de ser um dos primeiros na nossa região do espaço a embarcar numa viagem de colonização do espaço exterior. O Grande Silêncio Cósmico

Daí, possivelmente, O GRANDE SILÊNCIO CÓSMICO com que nos deparamos.

Aqui acima tem um bom link para quem esteja interessado em SETI - Search for ExtraTerrestrial Intelligence ou Busca por Inteligência Extraterrestre.

SETI – Wikipédia, a enciclopédia livre
SETI (sigla em inglês para Search for Extraterrestrial Intelligence , que significa Busca por Inteligência Extraterrestre ) é um projeto que tem por objetivo a constante busca por vida inteligente no espaço. Uma das abordagens, denominada radio SETI , visa analisar sinais de rádio de baixa frequência captados por radiotelescópios terrestres (principalmente pelo Radiotelescópio de Arecibo ), uma vez que este tipo de sinal não ocorre naturalmente, podendo ser interpretado como evidência de vida extraterrestre. [ 1 ] Radiotelescópio de Arecibo A ideia de comunicação com inteligências extraterrestres não é nova. Gauss , conforme relatado por Camille Flammarion , havia proposto o envio de sinais para a Lua, na forma da representação do teorema de Pitágoras . [ 2 ] Sinal Wow! O programa SETI OSU ganhou fama em 15 de agosto de 1977, quando Jerry Ehman , um voluntário do projeto, testemunhou um sinal surpreendentemente forte recebido pelo telescópio. Ele rapidamente circulou a indicação em uma cópia impressa e rabiscou a exclamação "Wow!" na margem. Apelidado de Sinal Wow! , é considerado o melhor sinal de rádio extraterrestre já descoberto, mas não foi detectada novamente em várias pesquisas adicionais. [ 3 ] Em 2015, em Londres , o empresário russo Yuri Milner , juntamente com o físico Stephen Hawking , anunciaram [ 4 ] suas intenções de fornecer US$ 100 milhões em financiamento ao longo da próxima década para os melhores pesquisadores do SETI, através do projeto " Breakthrough Listen" que permitirá que novos levantamentos de dados rádio e ópticos possam ocorrer usando os mais avançados telescópios . [ 5 ] A equipe do SETI, no início de 2020, concluiu a instalação de dois telescópios protótipos prontos para capturar coletivamente todo o céu observável. O PANOSETI é a primeira coleção de telescópios dedicada, capaz de procurar sinais de domínio em tempo rápido. O objetivo é aumentar a área do céu pesquisada, os comprimentos de onda cobertos, o número de sistemas estelares observados e a duração do tempo monitorado. [ 6 ] O projeto final do PANOSETI abrigará uma cúpula geodésica de 80 telescópios inovadores por observatório, que podem perscrutar cerca de um terço do céu todas as noites. [ 7 ] SETI@home em execução SETI@home é um projeto feito com base nas pesquisas do projeto SETI que utiliza os dados coletados por ele, dividindo-os em pequenos trechos que possam ser analisados por computadores pessoais comuns. Para isso, o projeto conta com a participação voluntária dos internautas, que "emprestam" o tempo de processamento de seus computadores para a análise desses sinais de rádio. Assim, ao se conectar à Internet , o usuário cadastrado do SETI carrega dados coletados por um radiotelescópio no seu computador que serão analisados durante o tempo livre do processador. Após essa análise, os resultados são retransmitidos ao controlo do projeto. Essa versão do projeto SETI@home migrou para a plataforma BOINC . A capacidade de processamento desses voluntário

ADENDA:

101955 Benu – Wikipédia, a enciclopédia livre
O 101955 Benu (designação provisória (101955) 1999 RQ 36 ) é um asteroide Apolo descoberto pela sonda LINEAR em 11 de setembro de 1999 . O asteroide é o alvo da sonda OSIRIS-REx , que foi lançada em 2016. [ 1 ] Em 20 de outubro de 2020 a sonda pousou no asteroide e coletou algumas amostras para um estudo aprofundado. O retorno da sonda à Terra ocorreu em setembro de 2023. [ 1 ] O asteroide possui potencial para atingir a Terra e está listado na Tabela de Risco Sentry . [ 2 ] O seu nome se refere a Benu, a antiga ave mitológica egípcia associada ao Sol, à criação e ao renascimento. 101955 Bennu Número 1999 RQ36 Data da descoberta 11 de setembro de 1999 Descoberto por Lincoln Near-Earth Asteroid Research Categoria Asteroide Apollo Homenagem a Benu Precedido por (101954) 1999 RY33 Sucedido por (101956) 1999 RS36 Elementos orbitais Semieixo maior 1,126 UA Periélio 1,356 UA Afélio 0,8969 UA Orbita Sol Excentricidade 0,20374507624164 Período orbital 436,6 dias Anomalia média 101,7 ° Inclinação 6,035 ° Longitude do nó ascendente 2,061 ° Argumento do periastro 66,22 ° Características físicas Dimensões 484,4 m Período de rotação 4,296 h Classe espectral Asteroide tipo B Magnitude absoluta 20,41 Albedo 0,044 Temperatura 236 (unidade Q11579) ver Com um diâmetro médio de aproximadamente 490 metros, Benu foi observado extensivamente com o radar planetário do Arecibo Observatory e o Deep Space Network , Goldstone . [ 3 ] [ 4 ] [ 5 ] Um estudo dinâmico recente feito por Andrea Milani e seus colaboradores localizou uma série de oito impactos potenciais da Terra entre 2169 e 2199. A probabilidade cumulativa de impacto depende das pouco conhecidas propriedades físicas do objeto, mas não é maior do que 0,07% para todos os oito encontros. [ 6 ] A avaliação com precisão da probabilidade de o Benu ter um impacto na Terra exigirá um modelo de forma pormenorizado do asteroide, além de observações adicionais (quer a partir do solo ou de naves para interceptar o objeto) para determinar a magnitude da aceleração Yarkovsky . Descoberta e observação editar Série de imagens de radar mostrando a rotação do Benu. O Benu foi descoberto em 11 de setembro de 1999 durante uma pesquisa de asteroides próximos da Terra feita pelo Lincoln Near-Earth Asteroid Research (LINEAR). [ 7 ] O asteroide recebeu a designação provisória 1999 RQ 36 e foi classificado como um objeto próximo à Terra . Ele foi extensivamente observado pelo Observatório de Arecibo e o Goldstone Deep Space Network, que usaram imagens de radar quando o mesmo se aproximou da Terra em 23 de setembro de 1999. [ 8 ] [ 9 ] O nome Benu foi selecionado por mais de 8 mil estudantes de vários países ao redor do mundo inscritos no concurso " Name That Asteroid! " organizado pela Universidade do Arizona , a Sociedade Planetária e o projeto LINEAR em 2012. [ 10 ] [ 11 ] O estudante do terceiro ano Michael Puzio da Carolina do Norte propôs o nome em referência a Benu , garça da mitologia egípcia. Para Puzio, o TAGSAM (braço robótico

O asteroide 101955 Bennu, descoberto a 11 de Setembro de 1999 e abordado em 20 de outubro de 2020 pela sonda OSIRIS-REx teve uma amostra coletada de 121,6 gramas que retornou à Terra em Setembro de 2024. Este asteroide é rico em Carbono, Nitrogénio e Silício. Também contém fosfato de magnésio-sódio, um componente solúvel essencial à nossa bioquímica. A amostra ainda incluia imensas substâncias percursoras da vida [tal como a conhecemos] como vários aminoácidos (14 dos 20 componentes das nossas proteínas) e as seis "letras" componentes do DNA e do RNA.

Amostra revela que asteroide Bennu pode ter vindo de planeta oceânico primitivo | CNN Brasil
As rochas coletadas de Bennu representam uma cápsula do tempo dos primeiros dias do Sistema Solar, datando de mais de 4,5 bilhões de anos
162173 Ryugu – Wikipédia, a enciclopédia livre
162173 Ryugu ( designado provisoriamente 1999 JU 3 ) é um asteroide Apolo (com semieixo maior superior ao da Terra e periélio menor que o afélio terrestre) descoberto em 1999 pela Pesquisa Lincoln de asteroides próximo à Terra. Este possui uma magnitude absoluta de 19,2 e tem um diâmetro estimado de 980 ± 29 metros. [ 2 ] [ 1 ] 162173 Ryugu Número 162173 Data da descoberta 10 de maio de 1999 Descoberto por LINEAR Homenagem a Ryūgū-jō Precedido por (162172) 1999 GQ58 Sucedido por (162174) 1999 JS11 Elementos orbitais Semieixo maior 1,191 UA Periélio 0,963 UA Afélio 1,415 UA Orbita Sol Excentricidade 0,190 Período orbital 474,8 dias Anomalia média 322,4 ° Inclinação 5,883° Longitude do nó ascendente 251,6 ° Argumento do periastro 211,4 ° Características físicas Dimensões 0,98 km Período de rotação 7,633 h Magnitude absoluta 19,2 [ 1 ] [ 2 ] Albedo 0,047 ver A sonda espacial japonesa Hayabusa2 retornou amostras deste asteroide em 2020 , que estão ajudando na análise da história geológica do objeto. Em 2023, cientistas detectaram nas amostras recuperadas de Ryugu [ 3 ] a presença da uracila ( nucleobases do RNA) e da vitamina B3 ( cofator chave do metabolismo ) [ 4 ] Esse objeto astronômico foi descoberto no dia 10 de maio de 1999 pelo projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (LINEAR), e recebeu a designação provisória de 1999 JU 3 e, posteriormente, Ryugu. Os asteroides Ryugu e Benu podem ter sido formados a partir da destruição de um outro asteroide de maiores dimensões. A análise das amostras de Ryugu e Benu que as sondas Hayabusa2 e OSIRIS-REx estão recolhendo, irão permitir determinar com precisão a composição destes corpos, determinando se os dois asteroides são "irmãos". [ 5 ] Possíveis amostras de superfície ajudarão a revelar a história geológica do asteroide através da análise geológica, mas já existe uma imagem aproximada do passado geológico de Ryugu, mesmo antes da chegada das amostras. [ 6 ] Ryugu foi formado como parte de uma família de asteroides, pertencente ou a Eulália ou a Polana . [ 7 ] Ryugu é rico em carbono e contém minerais hidratados e moléculas orgânicas . [ 8 ] A órbita de 162173 Ryugu tem uma excentricidade de 0,190 e possui um semieixo maior de 1,189 UA . O seu periélio leva o mesmo a uma distância de 0,963 UA em relação ao Sol e seu afélio a 1,415 UA. [ 2 ] Em março de 2023 , cientistas analisaram as amostras recuperadas do Ryugu e, anunciaram que a base nitrogenada uracila (uma das quatro nucleobases do RNA ) e a vitamina do tipo B3 ( niacina , um cofator chave para o metabolismo) [ 4 ] foram detectados nessas amostras do asteroide. [ 3 ] Ao contrário de casos anteriores, quando nucleobases e vitaminas também foram encontradas em certos meteoritos ricos em carbono, a contaminação por exposição ao ambiente da Terra foi descartada, que neste caso as amostras foram coletadas diretamente do asteroide e entregues à Terra em cápsulas seladas . [ 4 ] As descobertas corroboram as evidências crescentes, de que os blocos de

O asteroide 162173 Ryugu, também descoberto em 1999 (a 10 de maio) e abordado pela sonda Hayabusa2 a 11 de julho de 2019 que também coletou uma amostra (5,4 gramas) que retornou à Terra a 5 de Dezembro de 2020. Esta amostra também incluia moléculas percursoras da vida tais como aminoácidos, nucleobases do RNA e vitamina B3.

Amostras de asteroide Ryugu contêm aminoácidos essenciais à vida na Terra
Partículas de 5,4 gramas coletadas no objeto espacial "162173 Ryugu", e enviadas à Terra pela sonda japonesa Hayabusa2 em 2020, mostram também indícios de água

Cada vez mais se acumulam provas de abundantes percursores de vida e até de água (e de amónia e de metano líquidos) em antigos planetesimais (com dimensões de até milhares de quilómetros) donde originaram estes asteroides na formação do nosso Sistema Solar.

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