Este é o chamado Paradoxo de Olbers.
Ele parte do seguinte princípio, se o Universo é infinito, então ele tem um número infinito de estrelas. Se o número de estrelas é infinito, então para qualquer ponto que você olhar, a linha do teu olhar iria encontrar uma estrela. Sem exceções.
Se fosse assim, então o céu seria tão brilhante quanto a superfície de uma estrela. Só que não é. E é este o paradoxo.
- Acredita-se que o Universo seja infinito e eterno;
- Um universo infinito tem infinitas estrelas, distribuídas pelo espaço;
- Em um universo eterno, há tempo para que a luz de todas as infinitas estrelas chegue até nós;
- Com infinitas estrelas brilhando no céu noturno, o céu deveria ser brilhante como a superfície de uma estrela;
- O céu é escuro.
A conclusão é que não há um número infinito de estrelas no Universo, mas qual a razão disso? É simples:
- ou o Universo não é infinito, ou seja, pode ser infinito no tempo (ser eterno) mas não ser infinito no tamanho;
- ou o Universo não é eterno, ou seja, pode ser infinito no tamanho mas não no tempo;
- ou não é nem infinito nem eterno.
O que o Universo não pode ser é infinito e eterno ao mesmo tempo, por que isso contradiz a observação.
Pelo modelo cosmológico atual, sabemos que o Universo não é eterno, ou seja, ele não é infinito no tempo. Ainda não sabemos se ele é infinito no espaço ou não.
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