∿ ✩ Ame seus pais. Estamos tão ocupados crescendo, muitas vezes esquecemos que eles também estão envelhecendo
. Para finalizar o ano escolhi essa foto em especial para compartilhar aqueles a quem mais espelho e tenho como referência, para despertar a melhor versão de mim a cada dia
. Envelhecer é uma dádiva, e envelhecer com uma energia boa, autoestima elevada, alma iluminada é uma benção indescritível
. Envelhecer nos traz sabedoria, maturidade e coragem para criarmos uma realidade que desejamos
. Aprendemos com as experiências e com o passar dos anos, já não sou mais o César que muitos conheceram
. Bora encerrar 2024 com essa sensação de missão cumprida e receber 2025 com nossos corações abertos e cheios de esperança e positividade
. FELIZ 2025 a cada um de vocês e um Próspero Ano Novo em todos os sentidos
. ∿ ✩
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
FELIZ ANO NOVO - FELIZ 2025
A expansão do universo foi mais rápida que a luz?
Apenas 1 segundo após o Big Bang, o universo estava sofrendo uma expansão incrivelmente acelerada e já tinha se expandido cerca de 10 anos-luz. Mas como é possível? Como a matéria conseguiu viajar tão rápido em tão pouco tempo? Einstein já dizia que a matéria não pode viajar mais rápido que a luz, mas não diz nada para o próprio espaço.
Sim, a expansão do universo foi, e é até hoje, mais rápida que a luz. Para entender isso, tenha em mente que quem se move é o espaço, não o que está dentro dele. Faça o seguinte exercício mental: imagine um balão de festa vazio, marque dois pontos próximos nele com uma caneta e comece a enchê-lo, os pontos ficarão mais distantes, mas não porque estão em movimento, mas sim porque a borracha do balão está esticando. É basicamente a mesma analogia com o universo, o próprio espaço cresce mais rápido, distanciando assim as coisas que existem nele.
Os terraplanistas ainda pretendem ir à borda da Terra? E se eles forem, podem mudar de ideia sobre o sol da meia-noite no Círculo Ártico?
Os terraplanistas que não são idiotas completos, e estão nisso pelo dinheiro que seus canais monetizados do Youtube fazem, "explicam" o Sol da meia noite apenas no hemisfério Norte (desculpe, não há outra forma de dizer hemisfério, mesmo eles dizendo que a Terra é plana e não deveria haver hemisférios) dizendo que o Sol é como um abajur que circula a terrapizza a umas 3000 milhas de altitude (não me pergunte de onde saiu esse número, e nem pergunte a eles porque eles não sabem) iluminado apenas a parte diretamente abaixo dele.
Crédito: um site terraplanista idiota qualquer ao qual eu me recusa a dar crédito, porque terraplanismo é idiota.
Como se pode ver na fantástica animação acima, no dia 22 de julho (Solstício de Verão no Hemisfério Norte) o Sol "ilumina" o Polo Norte o dia inteiro. Incrível! Mesmo que para isso a forma da "iluminação" do Sol tenha que ser ovalada e completamente anti-natural para não iluminar a Antártica (que em pleno inverno possui 6 meses de noite).
Agora só resta a eles "explicarem" como o mesmo pode ocorrer em 22 de dezembro no Polo Sul… Claro, sem dizer que "não existe Polo Sul" ou "mentiras da NASA!", até porque o magnífico "modelo" deles acima admite que o Sol não brilha na Antártica no inverno… Se eles aceitam que há noite 6 meses lá, não podem dizer que ela não existe.
Já os terraplanistas idiotas apenas engolem essa baboseira para se sentirem "especiais" ou "fora da Matrix" e não explicam nada.
Mas pode ter certeza de uma coisa:
A Terra não é plana. Isto é um FATO.
Como a física explica a existência das estrelas de nêutrons? Sei que existem, mas parecem tão irreais.
As estrelas nascem e morrem e o processo de mortes delas pode ser bem turbulento:
- As bem pequenas, com até 50% da massa do Sol, são chamadas anãs vermelhas. E elas duram muito mais que a idade do universo. Isso ocorre porque elas produzem pouca fusão nuclear, porque têm pouca força gravitacional sobre o núcleo, para que ele atinja grandes temperaturas. E conseguem reciclar e utilizar o hidrogênio da estrela toda. Vão ter vida longuíssima. As estrelas do tamanho do Sol, ou um pouco maior, passam pela fase de nova, quando acaba o combustível (hidrogênio) do núcleo. As camadas externas são perdidas para o Cosmos. As camadas intermediárias desabam sobre o núcleo e criam momentaneamente uma temperatura extrema e faz as reações nucleares, que formam principalmente carbono e oxigênio. E a estrela explode. O resultado final é uma estrela anã branca, que tem até uns 80% da massa do sol e diâmetro da Terra. Ela não faz mais reações nucleares, vai esfriando, até ficar um corpo frio e inerte. Essa anã branca tem uma densidade bem elevada.
- Estrelas com 7 a 10 massas solares sofrem o mesmo processo anterior, só que o nome é supernova. E é uma explosão bem maior que a nova. As camadas externas são perdidas para o Cosmos , o corpo remanescente é uma estrela de nêutrons e tem entre uma e duas massas solares. Essa matéria está quase toda na forma de nêutrons, mas pode conter também prótons e elétrons . Imagine uma estrela com duas massas do Sol e um diâmetro de 10 a 15 Km. A densidade é quase infinita. Esse processo de produção da supernova pode “cozinhar” elementos químicos até o ferro número atômico 26 e espalha-los no cosmos, na explosão que se segue.
- Se a estrela original tem acima de 10 massas solares, o processo é o mesmo da anterior, mais a explosão é mais catastrófica e vai espalhar elementos pesados no cosmos, além da camada externa, que também é perdida para o cosmos. O corpo celeste remanescente é um buraco negro e tem acima de 5 massas solares. Há alguns corpos descobertos com 3 a 3,4 massas solares, mas são bem raros e os cientistas estão preferindo chamar de buraco negro esses também.
Uma diferença relevante entre o buraco negro e a estrela de nêutrons é que este não emite nada de si mesmo, porque a velocidade de escape é maior que a da luz. Nem mesmo a luz escapa. Daí o nome: buraco negro.
Por sua vez, a estrela de nêutrons é um corpo celeste com imensa quantidade de energia concentrada e consegue emitir matéria e radiações em direção ao cosmos.
São corpos celestes perigosíssimos, porque podem emitir grandes quantidade de raios gama, que são ionizantes. Se encontrarem vida pelos caminho, vão destruí-la. Uma estrela que entra em fase de supernova e resulta em uma estrela de nêutrons, esteriliza um raio de 40 anos luz do ponto da explosão.
Além disso, há cerca de 30 magnetars na nossa galáxia, que são estrelas de nêutrons com um campo magnético que chega a trilhões e até 1 quatrilhão do campo magnético da Terra. E esses corpos celestes conseguem fatiar um estrela ou planeta que passe nas suas cercanias, pelo altíssimo campo magnético que têm
Por sorte, as estrelas de nêutrons estão bem longe da Terra e a próxima estrela a entrar em fase de supernova, também está longe: a estrela Betelgeuse, da constelação de Orion, está a 600 anos luz. Quando houver a supernova, é provável que brilhe mais que a lua Cheia por uma semana.
Há uma estrela binária (duas rodando em volta do centro de massa comum), com uma anã branca e uma gigante vermelha, na constelação de corona borealis (perto da estrela polar).
A anã branca “rouba” material da estrela gigante vermelha, aumenta sua massa e produz uma explosão de nova a cada 79 ou 80 anos. E como a estrela menos massiva extrai material da mais massiva?
Isso ocorre porque ela tem uma massa muito compacta e a atração gravitacional na sua superfície (por causa da pouca distância da superfície ao centro dela) é maior que na superfície da gigante vermelha. Esse par está a 3.000 anos luz da Terra e não haverá qualquer perigo para nós. E essa “nova” dá um brilho no céu pouco mais luminoso que Marte.
Há um outro petardo no céu que é a kilonova. Quando duas estrelas de nêutrons se chocam, emitem uma enxurrada de raios gama e outras radiações do céu e poderia esterilizar a vida na galáxia em uns 600 anos luz de raio (são 1.200 anos luz, ou 2% do raio da Via Láctea.
E também emitem uma enorme quantidade de nêutrons, que bombardeiam átomos de todos os tipos nas vizinhanças. O resultado é que novos elementos químicos são gerados, pela via rápida: um átomo recebe um nêutron, expele um elétron e um neutrino e se transforma no número atômico imediatamente acima. Essa é a forma que o universo tem de fazer os átomos mais pesados da tabela periódica. Como eles são radioativos, sofrem fissão e produzem também os átomos intermediários.
Qual a diferença entre túnel interestelar e buraco de minhoca?
Túnel Interestelar e Buraco de Minhoca são conceitos fascinantes da física teórica e da ciência de ficção científica, mas não são exatamente a mesma coisa.
Buraco de Minhoca
- Definição: Um buraco de minhoca é uma estrutura hipotética no espaço-tempo, também conhecida como ponte de Einstein-Rosen, que conecta dois pontos distintos no universo. É previsto pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein.
- Função: Teoricamente, permite viagens entre esses pontos em um tempo muito menor do que seria possível viajando pelo espaço normal. Pode conectar diferentes regiões do universo ou até diferentes universos.
- Propriedades: Pode ter entradas e saídas esféricas, sendo uma "curva" no espaço-tempo.
- Uso na Ficção: Comumente usado para viagens espaciais rápidas em muitas obras de ficção científica.
Túnel Interestelar
- Definição: Não é um termo técnico da física teórica como "buraco de minhoca". Na maioria das vezes, é usado na ficção científica para descrever um conceito similar ou relacionado.
- Função: Pode ser descrito como um caminho através do espaço que permite a viagem entre estrelas ou galáxias de maneira eficiente, muitas vezes com base em tecnologias avançadas ou não explicadas.
- Propriedades: Varia conforme a obra de ficção. Pode ser um atalho natural ou uma construção tecnológica.
- Uso na Ficção: Filmes como "Interestelar" usam o conceito para explorar viagens intergalácticas e os efeitos do espaço-tempo.
Em resumo, enquanto buracos de minhoca são uma teoria científica baseada em relatividade geral e conceitos de espaço-tempo, túneis interestelares são mais frequentemente um dispositivo narrativo na ficção científica para permitir viagens espaciais rápidas e explorar temas cósmicos. Ambos os conceitos capturam a imaginação e incentivam a exploração dos limites do conhecimento humano sobre o universo. Contudo, não há comprovação da existência ou funcionalidade de nenhum deles atualmente.
A massa da Lua corresponde a 1,23 % da massa da Terra. Já a gravidade lunar corresponde a 1/6 da terrestre. Como explicar essa relações ?
Porque massa e gravidade não são igualmente proporcionais.
E ainda bem que assim é ou a gravidade da Terra seria tremenda, e não seria possível haver vida neste planeta.
Para calculares a gravidade que um corpo celeste, tens que usar esta equação:
g=G×MR2
Onde G é a constante gravitacional. M é a massa do objeto celestial. E depois temos R que é o raio desse objeto.
Ora. Só olhando para a equação rapidamente podes te aperceber, que quanto maior o raio menor é força da gravidade na superfície de um planeta ou uma lua, e vice versa.
Mas talvez te deva mostrar o que aconteceria na Terra se as coisas fossem diferentes, e mais compactadas.
A gravidade normal da Terra é 9,807 m/s² aquilo que chamamos de 1g ou 1G, que corresponde a uma gravidade terrestre.
Mas vamos reduzir o raio da Terra em 40% e ver o que acontece.
Raio da Terra = 6.378 km = 6.378 x 40% = 2.551 km
6.378 - 2.551 = 3.827 km
g=(6,67430×10−11)×(5,972×1024)38272
g=3,98×101714.645.929
g=27,174m/s²
27,174 / 9,807 = 2,77087
Então se a massa da Terra fosse exatamente a mesma, mas o seu raio fosse 40% menor, a gravidade na sua superfície seria 2,8 vezes maior do que é agora.
Da mesma forma se a Lua tivesse um raio maior então a gravidade na sua superfície seria menor; mas se o seu raio fosse menor a gravidade na sua superfície seria maior.
Algo mais ou menos assim…
Se a massa da Lua fosse a mesma, mas o seu raio fosse digamos 3 vezes maior, então a gravidade na sua superfície seria muito menor.
Para a gravidade ser maior a sua massa teria que ser maior, ou o seu raio teria que ser menor. E mesmo assim os valores da massa e da gravidade nunca são os mesmos.
Cientistas, existem vídeos de galáxias?
A galáxia, não satélite, mais próxima da nossa está a 2.5 milhões de anos luz de nós.
Agora, vamos imaginar que vamos filmar a galáxia durante uma hora. Qualquer objecto nessa galáxia, neste tempo de filmagem, iria percorrer uma distância na galáxia inferior a 1 hora-luz.
Ou seja, para os 2.5 milhões de anos-luz de distância, com cerca de 8766 horas-luz por cada ano-luz, podes utilizar as relações trigonométricas para achar que, no máximo, um objecto nessa galáxia iria mover-se 0.0000094” (segundos de arco — cada 1° tem 3600 segundos de arco). Isto é uma resolução impossível para qualquer telescópio, e estamos a considerar o limite de velocidade, não as velocidades concretas da generalidade dos objectos em torno da galáxia, que seriam várias ordens de magnitude mais lentos.
Até poderias estender a filmagem ao longo de uma noite, e até mesmo ao longo de uma noite de 6 meses num dos pólos da Terra: o resultado seria sempre uma imagem estática.
Portanto, não faz qualquer sentido filmar uma galáxia, porque não vais ver qualquer alteração no tempo em que a filmas.
A única coisa que se faz são fotos, como esta, tirada com um RASA 8”:
Filmar este objecto, para além de não possibilitar a acumulação de exposição suficiente para o tornar tão brilhante como nesta foto, não iria sequer apresentar qualquer tipo de rotação visível.
Mesmo com um século de diferença, o valor para o limite de velocidade seria de 8 segundos de arco. Considerando velocidades na ordem dos 300 km/s, que seriam mais aceitáveis, mas, mesmo assim, elevadas para as estrelas na orla da galáxia, seriam 0.008”, o que seria mais aceitável para grandes observatórios recentes, permitindo duas frames comparativas. Mas sendo esta capacidade recente, significa que não temos uma imagem com 1 século para comparar, para além de que um pixel de resolução nem sequer seria aceitável para se considerar algum movimento visível.
Portanto, no fundo é isto: seria perfeitamente inútil filmar uma galáxia.
Se nada escapa de um buraco negro, por que ele tem gravidade?
Massa! E quem te disse que a gravidade escapa de um buraco negro.
Para sair de um buraco negro então a gravidade teria que sair do horizonte de eventos. Mas não sai. Em vez disso a gravidade de um buraco negro é que resulta da sua massa e o efeito que tem no "tecido" do espaço.
Nesta imagem podes ver a diferença entre a gravidade exercida por uma estrela e um buraco negro no "tecido" do espaço.
Isto é de um ponto de vista bidimensional e não tridimensional. De um ponto de vista tridimensional isto é o que realmente acontece num buraco negro…
- 2D
- 3D
O horizonte de eventos de um buraco negro é a fronteira além da qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar. A partir desse ponto, a gravidade é tão forte que qualquer coisa que se aproxime o suficiente será inevitavelmente "puxada" para dentro do buraco negro.
No entanto, a gravidade em si não "escapa" como partículas ou radiação. A gravidade é descrita pela curvatura do espaço-tempo ao redor do buraco negro, e essa curvatura afeta tudo à sua volta. A presença de uma massa, mesmo dentro do horizonte de eventos, causa essa curvatura que é sentida fora do buraco negro.
Como tal é tecnicamente incorreto pensar que a gravidade "escapa" do buraco negro. A influência gravitacional de um buraco negro existe no espaço ao seu redor, incluindo fora do horizonte de eventos, porque essa curvatura já foi estabelecida desde o momento em que o buraco negro se formou.
A ideia de que algo "escapa" do buraco negro para fora, como partículas ou radiação, não se aplica à gravidade.
A gravidade não precisa "viajar" para fora do buraco negro de forma ativa. Ela é uma característica da curvatura do espaço-tempo, e essa curvatura já está presente e afeta objetos fora do buraco negro.
E como tal muito resumidamente:
- A gravidade não "escapa" de dentro do horizonte de eventos.
- A curvatura do espaço-tempo fora do horizonte de eventos, causada pela massa do buraco negro, continua a existir e a influenciar objetos distantes.
- A gravidade fora do horizonte de eventos é percebida porque essa curvatura já estava presente desde a formação do buraco negro.
- A "força" gravitacional sentida fora de um buraco negro é uma consequência da distorção do espaço-tempo ao seu redor, e não de algo que escapa do buraco negro diretamente.