McCarthy usou um telescópio Explore Scientific AR127 modificado, e empregou a técnica de captura rápida para fazer todas as imagens, cada uma tem 2.1 megapixel e 16 bit. Os filtros e o processamento utilizado por ele realçam o que aparece na cromosfera do Sol, a segunda camada mais externa da estrela.
As imagens do Sol foram feitas no dia 29 de novembro de 2021, do quintal da casa do Andrew no Arizona. A imagem final, foi chamada por ele de Fire and Fusion (Fogo e Fusão), e destaca a natureza caótica do Sol. Essa bola de plasma tem fluxos de material do tamanho de planetas que serpenteiam a sua superfície, e proeminências e filamentos igualmente gigantescos.
Explosões e rajadas de energia são emitidas de áreas com uma intensa atividade magnética, puxando e empurrando a superfície solar e criando padrões realmente intrigantes na atmosfera da estrela. McCarthy explicou que essa é uma imagem parcialmente invertida o que explica porque apenas a borda é brilhante enquanto que a parte interna da imagem é mais escura.
Com esse tipo de filtro, a atmosfera na verdade bloqueia a luz do Sol, então ela fica mais escura na direção das bordas. Isso faz com que as feições no limbo sejam mais difíceis de serem observadas. Esse é um tipo de processamento escolhido por ele, lembrando que o processamento das imagens astronômicas tem esse objetivo destacar e realçar determinadas características do objeto observado.
Fazer imagem do Sol não é algo fácil e ele mesmo diz que é preciso saber o que está se fazendo para não ter problemas.
“As pessoas ficam cegas tentando observar o Sol através de um telescópio. O meu telescópio é desenhado especificamente para eliminar o intenso calor gerado pelo Sol, e precisamente mostrar uma faixa específica da luz, o que permite que detalhes da cromosfera se destaquem”.
Fonte: sciencealert.com
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