Quasares são núcleos ativos de galáxias, extremamente brilhantes, que contém um buraco negro supermassivo circundado por um disco de material que, ao cair no buraco negro, libera muita energia. A energia é observada em todos os comprimentos de onda: visível, infravermelho, raios X, etc.
Esse objeto começou a brilhar quando o Universo tinha apenas a idade de cerca de um bilhão de anos (atualmente o Universo tem cerca de 14 bilhões de anos), e brilha o equivalente a cerca de 600 trilhões de sóis.
Apesar disso, o objeto só foi observado por um efeito que compreendemos através da teoria da relatividade, de Einstein. A gravidade de uma galáxia pouco brilhante localizada exatamente entre o quasar e a Terra distorce o espaço ao seu redor, gerando o que chamamos de lente gravitacional. Esse efeito produz uma distorção no caminho percorrido pela luz que chega a nós vinda do quasar, fazendo com que ele seja observado 50 vezes mais brilhante do que seria sem a lente gravitacional.
Objetos como esse podem ajudar a compreender as etapas iniciais pelas quais passou o Universo em seu início. O time de astrônomos trabalha agora em determinar a composição química e temperatura de um objeto dessa fase inicial do Universo. E o grupo espera também deseja observar esse quasar com o Telescópio Espacial James Webb, com lançamento previsto para março de 2021. Com esse telescópio no espaço e outros em terra o grupo pretende observar detalhes das vizinhanças do buraco negro central, sua influência no gás ao redor e na formação estelar da galáxia que o abriga.
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(em inglês) https://www.spacetelescope.org/news/heic1902/?lang
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