Acredita-se que ʻOumuamua seja rico em metais de densidade relativamente alta por sua taxa de alongamento e rotação. Suas trajetória e alta velocidade em relação ao Sol eliminam as chances de ter origem no Sistema Solar. Também indicam não pode ser capturado em uma órbita solar e deixará o Sistema, voltando a vagar pelo espaço interestelar. Seu sistema de origem e o tempo gasto viajando entre as estrelas são desconhecidos.
ʻOumuamua Este objeto apresentou um caso único para a União Astronômica Internacional (UAI), que atribui designações para objetos astronômicos. Originalmente classificado como cometa por sua trajetória fortemente hiperbólica, foi designado C/2017 U1 (PANSTARRS). No mesmo dia, o Telescópio Muito Grande (VLT) procurou por sinais de atividade cometária, mas não encontrou indícios de coma – também chamada de cabeleira, a nuvem de gás e poeira que circunda o núcleo do cometa. Assim, ele tornou-se o primeiro caso de cometa reclassificado como asteroide: A/2017 U1.
Uma vez que foi inequivocamente identificado como vindo de fora do Sistema Solar, uma nova designação foi criada: I, para o objeto interestelar. Sendo o primeiro objeto assim identificado, foi então designado 1I, com regras sobre a elegibilidade de objetos para números I, e os nomes a serem atribuídos a esses objetos interestelares, ainda a serem codificados. É possível referir-se a ele como 1I, 1I/2017 U1, 1I/ʻOumuamua, ou 1I/2017 U1 (ʻOumuamua).
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