As reações de fusão nuclear que fazem brilhar o Sol são a demonstração mais eloquente da transformação de matéria em energia, prevista pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955) na sua Teoria da Relatividade.
"Na fase atual o Sol é uma estrela estável. E o que mais fascina, ela é uma estrela que controla a sua própria estabilidade", afirma o astrônomo Renan de Medeiros. A explicação parece algo complicado: O Sol só explodiria se a taxa de reações nucleares nas regiões centrais de seu corpo aumentasse drásticamente, o que provocaria um aumento dramático da temperatura e se não houvesse uma expanção da estrela. Porém, como consequência direta do aumento da temperatura, o Sol se expandiria. Porém, essa expanção, então, provocaria uma diminuição da temperatura, o que implica uma necessária redução das reações nucleares para os níveis originais. Resultado: volta à estabilidade, por isso que o Sol não explode.
Outra causa possível de explosão: Se as taxas de reações nucleares diminuissem abruptamente, nesse caso, as regiões centrais do Sol se contrairiam e como consequência, a temperatura aumentaria novamente. Isso elevaria as reações nucleares aos níveis iniciais. De novo o astro, controla suas próprias forças, evitando uma explosão. Conclusão: tanto em uma situação ou outra, o Sol busca o equilíbrio. Felizmente essa estabilidade deverá durar vários bilhões de anos.
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