De estrelas que explodiram, como supernovas, e também de outras nebulosas afetadas por essas explosões.
– Resposta mais longa e detalhada –
Embora seja interessante discutir o Big Bang, vou focar-me na formação do nosso sistema solar.
Quando a nossa galáxia começou a se formar, havia muitas estrelas e grandes quantidades de gás, principalmente hidrogénio e hélio, que não estavam organizados de maneira a criar novas estrelas.
As primeiras estrelas eram massivas, e ao morrerem, geravam elementos mais pesados. Essas explosões, chamadas supernovas, não só criavam novas nebulosas, mas também aqueciam e comprimiam o gás em nebulosas já existentes. Esse processo promove a acumulação de matéria.
Os efeitos das supernovas podem ocorrer de duas maneiras:
Elas criam novas nebulosas e influenciam as existentes.
Elas impactam qualquer nebulosa no seu caminho.
E impactam, como?
O gás e as partículas numa nebulosa frequentemente permanecem inertes até que uma supernova as ative.
Basicamente passa do que estás a ver em cima para o que vais ver em baixo:
Quando isso acontece, a matéria começa a se agrupar em áreas específicas da nebulosa, levando à formação de estrelas, e potencialmente, de planetas ou planetóides.
E com tempo suficiente a maioria da matéria espalhada começa a acumular mais e mais.
Toda a poeira que vemos hoje veio das estrelas que explodiram, enquanto o gás original da formação do universo era principalmente hidrogénio e hélio.
Assim, podemos afirmar que todo o gás veio do Big Bang, mas a poeira formou-se mais tarde, após o ciclo de vida das estrelas.
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