As pessoas, em geral, têm a noção de que: se voa, então tem que ter asas.
Mas isso não é regra. Veja, por exemplo em Star Wars:
"Crepúsculo", a nave do Anakin Skywalker na série "Clone Wars". Não dá para dizer que isso é uma asa.
"Millenium Falcon". Esse negócio definitivamente não tem asas.
"Destróier Imperial" a não ser pelo formato, também não tem asas.
Qual o problema delas não terem asas? Para "voar" pelo espaço, nenhum. MAS os roteiristas cometem um erro fatal com elas: se não têm asas, elas JAMAIS poderiam voar em ambientes planetários.
Mas como assim?
Vejamos outro exemplo de série de ficção: em Babylon 5 temos estas naves:
"StarFury" caças para um piloto. Sem asas.
"Shuttle", para transporte de cargas e pessoas. Um "tijolo voador"
Estas duas naves voam única e tão somente no espaço. Agora:
"Thunderbolt", uma evolução dos "StarFury" para dois pilotos. Veja que na parte de trás, em cada foguete, tem uma asa.
"Shuttle", igualmente para transporte de cargas e pessoas. Note as asas.
Já estas duas naves podem voar tanto no espaço como em ambientes atmosféricos. Coisa que a maioria das naves de Star Wars jamais poderiam fazer, mas fazem.
Já em Star Trek:
As naves da Federação não possuem asas, enquanto que as naves dos Klingons e Romulanos, pode-se dizer que têm.
Mas aí entra uma pequena trapaça que nunca explicaram nos filmes e nem nas séries, mas eu vi em um livro há muito, muito tempo: para fazerem voos atmosféricos, elas modulam seus escudos para que eles assumam o formato de asas.
Então, respondendo a sua pergunta, se o autor tem um mínimo senso de física e quer fazer uma história minimamente plausível, ele colocará asas nas naves para que elas possam voar tanto no espaço como na atmosfera dos planetas. Se o autor não está nem aí para a física, então as asas são mera estética mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário