A borboleta cósmica fotografada pelo Hubble tem diferentes nomes. Ela é chamada de Nebulosa do Jato Gêmeo, bem como também responde por um nome bem menos poético, de PN M2-9.
O brilho e as conchas expansivas de gás claramente visíveis nessa imagem, representam o estágio final de vida de uma velha estrela de pouca ou intermediária massa.
A estrela não está só ejetando seu material para o espaço, mas também o núcleo remanescente exposto está agora iluminando essas camadas, resultando numa luz espetacular como nunca se viu antes. Contudo, a Nebulosa do Jato Gêmeo, não é uma nebulosa planetária qualquer, ela é uma nebulosa bipolar.
Nebulosas planetárias ordinárias possuem uma estrela em seu núcleo, as nebulosas bicolores possuem duas, um sistema estelar binário. Os astrônomos descobriram que as duas estrelas nesse par, possuem, cada uma, aproximadamente a mesma massa que o Sol, variando de 0.6 para 1 vez a massa do Sol para a estrela menor, e de 1.0 para 1.4 vezes a massa do Sol para a companheira maior.
A estrela maior está se aproximando do fim da sua vida e já ejetou suas camadas externas de gás para o espaço, enquanto que sua parceira ainda está se desenvolvendo, e é uma pequena anã branca.
A forma característica dos anéis da Nebulosa de Jato Gêmeo é muito provavelmente causado pelo movimento das duas estrelas centrais. Acredita-se que a anã branca orbita sua parceira e então o gás ejetado da estrela moribunda forma os dois lobos ao invés de se expandir em uma esfera uniforme.
Contudo, os astrônomos ainda debatem se todas as nebulosas bipolares são criadas por estrelas binárias. Enquanto isso, as asas da nebulosa vão crescendo, e os astrônomos calculam que a nebulosa foi criada a cerca de 1200 anos atrás.
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